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Presidente ainda sonha em comandar a CBF
DA REPORTAGEM LOCAL
Farah tentou fugir da pergunta,
mas não conseguiu. Deu a entender que gostaria muito de dirigir a
Confederação Brasileira de Futebol e sugeriu que fosse formado
um colegiado para comandá-la.
Do qual, é claro, ele faria parte.
"Na Fifa é assim, na Conmebol
[Confederação Sul-Americana de
Futebol] também, não vejo razão
para a CBF continuar nas mãos
de um só", desabafou.
Apesar do penta obtido na gestão Teixeira, ele diz que "há muitas coisas erradas com o futebol
brasileiro". E citou como exemplos os times do Rio, que passam
enormes dificuldades financeiras.
Sobre o fato de ter "rasgado" o
estatuto da FPF, que obrigava que
a sucessão fosse definida até 180
dias antes do final do mandato
em exercício -ou seja, antes de 8
de julho-, limitou-se a dizer que
tinha apoio de quase todos os clubes e ligas paulistas.
"Aqui trabalhamos em conjunto, eu, o Reynaldo [Carneiro de
Bastos, vice-presidente], o Marco
Polo [del Nero, presidente do Tribunal de Justiça Desportiva de
SP", somos uma família. Pode haver um ou outro descontente,
mas, se houver, é uma minoria.]
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