São Paulo, segunda-feira, 01 de outubro de 2007

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Lanterna derruba o Palmeiras do G-4

Time chega aos 44 pontos e agora é quinto, superado pelo rival Santos

América-RN 0
Palmeiras 0

DA REPORTAGEM LOCAL

O Palmeiras viajou para Natal pensando em criar gordura diante dos rivais diretos que brigam por uma vaga na zona que classifica à Taça Libertadores do ano que vem.
Mas diante do lanterna América-RN, que já está condenado ao rebaixamento no Brasileiro e obteve apenas uma vitória em casa na competição, o time ficou só no 0 a 0 e não cumpriu o desejo de seu treinador de seguir alavancando na tabela. Pior, com 44 pontos, ficou fora do grupo do G-4 com a vitória do Santos sobre o Vasco ontem à tarde na Vila Belmiro.
"Criamos bastante, mas tem dia que a bola não entra mesmo. Agora é tentar recuperar os pontos no próximo jogo em casa e diante da torcida", disse o zagueiro Dininho.
Ainda no vestiário, o técnico Caio Júnior já começou a fazer o trabalho de recuperação psicológica dos seus jogadores após o empate.
"Já falei com os atletas que não quero ninguém de cabeça baixa. O Botafogo perdeu em casa e o Vasco também ficou para trás. Vai ser uma luta constante", falou o técnico em referência a uma das vagas pela Libertadores.
De acordo com o treinador, o time criou as chances para a vitória. "Buscamos o gol no segundo tempo e assumo a responsabilidade pelo resultado. Agora é pensar no próximo compromisso", completou.
Depois do tropeço, o Palmeiras volta a jogar já na quarta-feira e terá como rival o Náutico no Parque Antarctica.
Em campo, os palmeirenses já começaram a partida assustando o time local. E o cartão de visita foi uma cobrança de falta no travessão do meia Caio.
A pressão seguiu, a busca pela posse de bola tinha início já na saída da defesa do América-RN, e, com 10min, o time palmeirense já tinha perdido três boas chances de abrir o placar.
Dando ao jogo o ritmo que queria, o Palmeiras pecava justamente no fundamento final: o chute a gol. Dos dez arremates no primeiro tempo, somente dois foram no alvo. O reflexo disso foi o atacante Max. Rotulado pelo técnico Caio Júnior como principal finalizador, ele arriscou as três chances que teve de chutar para fora.
Melhor em campo, o Palmeiras sofreu uma importante baixa. Martinez teve de sair após levar uma cotovelada no rosto e deixou o campo com suspeita de fratura no nariz.
No intervalo, o próprio treinador lamentou a perda. "Com a saída de Martinez tivemos de mudar o jeito de jogar. Não sei se ele teve uma fratura, mas se aconteceu, está fora do jogo contra o Náutico", afirmou.
No segundo tempo, o panorama não mudou. Como na etapa inicial, o Palmeiras seguiu tomando a iniciativa do ataque e voltou a carimbar o travessão em falta batida por Caio.
Para melhorar o ataque, Caio Jr. resolveu apostar em Rodrigão na vaga de Max. Diante da fragilidade do poder ofensivo, Luiz Henrique também deu seu lugar a Deyvid.
Mas a dificuldade em tirar o zero do placar foi transformando missão palmeirense no estádio Machadão em um drama.
No final, o que se viu foi um massacre. Em outra falta, Caio deu outro susto no goleiro Sérvulo e mandou a bola rente ao travessão. No desespero, o time tentou as bolas alçadas. O lance derradeiro ficou com o atacante Rodrigão. Na pequena área, ele cabeceou em cima do goleiro e perdeu a chance de dar ao Palmeiras a vitória em Natal.

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