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Assunto divide Clube dos 13
da Reportagem Local
e da Sucursal do Rio
A posição do Botafogo de criar
uma liga fechada só com os clubes
grandes enfrentará resistências
até dentro do Clube dos 13, que
neste mês passará a ter 20 sócios.
O primeiro clube a se opor deverá ser o São Paulo, que, por causa da ação do Botafogo-RJ no
TJD, terminou a primeira fase em
quinto lugar, em vez de terceiro.
Além dele, os demais clubes
paulistas da associação (Corinthians, Palmeiras, Santos, que já
são sócios, mais Lusa e Guarani,
que devem entrar na reunião deste mês), se mantiverem o apoio ao
São Paulo, ficarão contra.
No Cruzeiro, o presidente Zezé
Perrela afirmou na semana passada à Folha que defende a manutenção das regras de acesso.
O vice-presidente do Clube dos
13, Samir Abdul Hak, disse que a
associação jamais discutiu a liga
para o ano que vem -declaração
que deve ser relativizada pelo fato
de ele estar deixando a presidência do Santos e o Clube dos 13.
O Botafogo-RJ, por seu lado, teria o apoio do Fluminense, que
pularia da Série C para a A, e, a julgar pelas declarações de dirigentes, de Vasco, Inter e Atlético-MG.
A questão fundamental, nesse
ponto, é o apoio da CBF. Se a entidade aceitá-la, deverá gerar uma
revolta dos demais clubes e de várias federações. Se não aceitá-la, a
liga terá menos chances de surgir.
O vice-presidente da CBF, Alfredo Nunes, disse que até conhecer a decisão da Justiça Federal,
não comentaria nada a respeito.
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