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MEMÓRIA
Pelé e Ronaldo foram exemplos de teens precoces
DA REPORTAGEM LOCAL
Seja no passado ou no presente, adolescentes com 16
anos ou menos conseguiram
ficar famosos em competições profissionais ou de juniores e juvenis.
A começar pelo mais famoso jogador de todos os
tempos. Pelé fez seu primeiro jogo no time adulto do
Santos, contra o Corinthians
de Santo André, quando tinha apenas 15 anos.
Ao chegar à Vila Belmiro,
sua inexperiência no mundo
do futebol era tamanha que
o futuro "Rei" jamais havia
recebido uma massagem para aquecer a musculatura
antes de um treino. O desempenho em campo, porém, impressionou tanto os
dirigentes santistas da época
que Pelé foi alçado diretamente ao elenco principal,
apesar da pouca idade.
Quase 50 anos depois, foi
novamente na Vila Belmiro
que surgiu outro garoto precoce e que rapidamente tornou-se ídolo dos torcedores
santistas. O meia Diego, então com 16 anos, despontou
no Brasileiro-2002 e ajudou
o clube a sagrar-se campeão
nacional e quebrar um jejum
de 18 anos sem títulos.
Foi também com 16 anos
que Ronaldo, um dos atletas
mais badalados da atualidade, obteve destaque no Cruzeiro, no Brasileiro de 1993.
No ano passado, foi no cenário internacional que apareceu outro garoto para desafiar gente bem mais velha:
Freddy Adu, um ganês naturalizado norte-americano.
Em 2003, o meia-atacante
jogou os Mundiais sub-17 e
sub-20 com apenas 14 anos.
Na competição sub-17, ele
foi o principal goleador dos
EUA, com quatro gols em
quatro jogos disputados
-um tento a menos que os
três artilheiros do torneio.
Já entre os "tios" do sub-20, apesar de não ter marcado nenhuma vez, Adu atuou
em três dos quatro jogos de
seu país na competição -foi
titular em dois.
(PC E PGA)
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