São Paulo, quarta-feira, 02 de janeiro de 2008

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Contra China, EUA buscam diversidade

DA REPORTAGEM LOCAL

Após os Jogos de Atenas, há quatro anos, a China demonstrou que poderia pôr fim à hegemonia norte-americana em Pequim. Na Grécia, ficaram com apenas quatro ouros a menos do que o rivais (36 a 32), que lideram o quadro de medalhas olímpico desde Atlanta-1996.
Para superarem a maior potência esportiva do planeta, os chineses terão que se esforçar neste próximo semestre, pois, em resultados obtidos nos últimos Mundiais, apresentaram resultados inferiores aos dos EUA.
Ao todo, a China subiu ao topo do pódio 40 vezes nos últimos dois anos, enquanto os norte-americanos foram agraciados com seis ouros a mais. No total de medalhas, os EUA também foram superiores, com 101 contra 92.
Os americanos tradicionalmente apresentam bom desempenho nos Jogos graças ao atletismo e à natação. Mas, segundo Steven Roush, diretor de performance esportiva do comitê olímpico americano (Usoc), os EUA apostam ainda na evolução de modalidades como ciclismo, tiro esportivo, remo, tiro com arco e esgrima.
"São esportes com múltiplas possibilidades de medalhas nos quais não temos tradição e em que podemos evoluir", afirma Roush, sobre a opção. "Estamos mudando nossa estratégia não apenas por causa da China mas por conta da paridade crescente e do número das nações que estão ganhando medalhas".
De fato, a China apresenta uma maior diversificação nas modalidades em que é premiada com ouro. Seus atletas atingiram o ouro em 13 Mundiais de esportes diferentes, enquanto os americanos o fizeram em 11.
Além de tentar desenvolver-se em diversas modalidades, a China não poupa para manter seus melhores atletas no topo. Roush diz que o Usoc investe cerca de US$ 53 milhões e estima que o investimento chinês seja duas vezes maior. (ALF E MB)

Com agências internacionais


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