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Contra China, EUA buscam diversidade
DA REPORTAGEM LOCAL
Após os Jogos de Atenas,
há quatro anos, a China demonstrou que poderia pôr
fim à hegemonia norte-americana em Pequim. Na Grécia, ficaram com apenas quatro ouros a menos do que o
rivais (36 a 32), que lideram o
quadro de medalhas olímpico desde Atlanta-1996.
Para superarem a maior
potência esportiva do planeta, os chineses terão que se
esforçar neste próximo semestre, pois, em resultados
obtidos nos últimos Mundiais, apresentaram resultados inferiores aos dos EUA.
Ao todo, a China subiu ao
topo do pódio 40 vezes nos
últimos dois anos, enquanto
os norte-americanos foram
agraciados com seis ouros a
mais. No total de medalhas,
os EUA também foram superiores, com 101 contra 92.
Os americanos tradicionalmente apresentam bom
desempenho nos Jogos graças ao atletismo e à natação.
Mas, segundo Steven Roush,
diretor de performance esportiva do comitê olímpico
americano (Usoc), os EUA
apostam ainda na evolução
de modalidades como ciclismo, tiro esportivo, remo, tiro
com arco e esgrima.
"São esportes com múltiplas possibilidades de medalhas nos quais não temos tradição e em que podemos evoluir", afirma Roush, sobre a
opção. "Estamos mudando
nossa estratégia não apenas
por causa da China mas por
conta da paridade crescente
e do número das nações que
estão ganhando medalhas".
De fato, a China apresenta
uma maior diversificação
nas modalidades em que é
premiada com ouro. Seus
atletas atingiram o ouro em
13 Mundiais de esportes diferentes, enquanto os americanos o fizeram em 11.
Além de tentar desenvolver-se em diversas modalidades, a China não poupa para manter seus melhores
atletas no topo. Roush diz
que o Usoc investe cerca de
US$ 53 milhões e estima que
o investimento chinês seja
duas vezes maior.
(ALF E MB)
Com agências internacionais
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