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FUTEBOL
Luxemburgo tenta evitar que ""já ganhou"" contagie a equipe
Empolgado, Brasil pega
rival Argentina em crise
do enviado a Londrina
e da Agência Folha, em Londrina
Maiores potências do futebol
sul-americano, a seleção brasileira e a Argentina se enfrentam hoje à noite, no estádio do Café, em
Londrina, em situações opostas
no Torneio Pré-Olímpico.
Enquanto o time comandado
por Wanderley Luxemburgo não
esconde o entusiasmo pelo encerramento da campanha da primeira fase do campeonato, a Argentina está em crise.
No domingo, o Brasil conquistou o primeiro lugar do Grupo A
ao golear a Colômbia, por 9 a 0.
Já a Argentina, que era apontada como favorita ao título, por
pouco não foi eliminada. O time
se classificou no saldo de gols
-teve um a mais que o Peru.
""Futebol é assim. Uma semana,
você está mal. No dia seguinte,
acorda tudo bem. Não existe favoritismo", disse o técnico Wanderley Luxemburgo, referindo-se
as críticas sofridas antes da goleada para a Colômbia, domingo.
""A Argentina tem muita tradição. Além disso, temos que esquecer o que passou. Não podemos viver da goleada. Na verdade, temos que vencer dois dos três
jogos que acontecerão. A partir
de agora, as chances serão iguais
para todos", acrescentou o técnico da seleção brasileira.
Após a vitória contra a Colômbia, Luxemburgo tenta conter a
euforia dos jogadores.
""Não podemos entrar no já ganhou. O nosso objetivo é a classificação", disse Luxemburgo.
Silêncio
Aborrecidos com as críticas da
imprensa de seu país, os argentinos evitaram, mais uma vez, falar
com repórteres.
O volante Aldo Duscher, único
integrante da delegação a falar
com os jornalistas, disse que os
argentinos encaram o confronto
de hoje contra o Brasil como uma
partida de vida ou morte.
"É matar ou morrer, não existe
mais meio-termo", afirmou.
O jogador disse que o mau momento da equipe na primeira fase
se deve ao forte calor em Cascavel
(oeste do PR) e à falta de treinos
coletivos, "para dar conjunto".
O técnico José Pekerman se desculpou por não conceder entrevistas alegando que, se falasse
com a imprensa estrangeira, "teria que falar com a da Argentina".
Pekerman não quis comentar o
que espera do jogo com o Brasil.
"No fim do jogo podemos falar o
que aconteceu", ironizou.
O meia Scaloni, que prometia
vencer todos os adversários nesta
fase, recuou nas provocações. O
jogador não quis comentar a reação dos brasileiros às suas provocações. "Não posso falar agora, é
uma decisão da direção", disse.
Pekerman fez mistério também
sobre a equipe que enfrenta o Brasil. Além da indefinição provocada pelas atuações ruins na primeira fase, Pekerman sofre também
com problemas médicos entre
seus principais jogadores.
O meia Riquelme, com uma torção no tornozelo, e o atacante Biagini, com inflamação no púbis,
são os que mais preocupam. Desfalques certos são Markic e Placente, expulsos contra o Uruguai.
Ontem Pekerman comandou
um treino secreto no campo do
PSTC (equipe amadora de Londrina), após reconhecimento do
gramado do Estádio do Café.
A Agência Folha apurou que a
maior surpresa que Pekerman
prepara pode ser a mudança no
esquema tático do time, que
atuou na primeira fase no 3-5-2.
(SÉRGIO RANGEL e JOSÉ MASCHIO)
NA TV - Bandeirantes, Globo e
Sportv, ao vivo, às 21h40
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