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O PERSONAGEM
Líder, zagueiro prevê jogo truncado
do enviado a Londrina
Dúvida no início da competição, o zagueiro Álvaro garantiu
na primeira fase do Pré-Olímpico a vaga de titular da seleção e
também a liderança do time.
Falante, Álvaro é o único jogador da equipe que foge do discurso unificado dos jogadores,
moldado pelo técnico Wanderley Luxemburgo para a disputa
do Pré-Olímpico.
No início do torneio, ele foi o
primeiro jogador que reclamou
publicamente das vaias da torcida de Londrina.
Ao lado de Fábio Bilica, outro
desconhecido até o início da
competição, Álvaro forma a zaga menos vazada da competição
(apenas um gol sofrido em quatro partidas).
(SR)
Folha - Os argentinos chegaram a Londrina provocando os
brasileiros. Você teme uma
partida violenta?
Álvaro - Não. Eles não são violentos. Na verdade, os argentinos são viris. Nós também somos. Acho que a partida será
muito truncada, mas sem muita
violência.
Folha - Você é apontado como uma das revelações da
equipe. Antes do início do Pré-Olímpico, a defesa era o setor
mais contestado da seleção.
Além das boas atuações, você,
mesmo não sendo capitão, é o
líder do time em campo.
Álvaro - Cada pessoa tem o
seu estilo. O meu é assim. Dentro de campo, o Alex (capitão)
chama a responsabilidade e se
impõe. Eu sou diferente. Vou
continuar falando e colocando a
minha posição sempre.
Folha - Você vai mudar sua
maneira de jogar hoje?
Álvaro - Vamos jogar em função do nosso jogo. Contra o
Uruguai, o Chile e a Argentina,
vamos impor o nosso estilo.
Mesmo assim, sabemos que para conseguir um resultado como o da última partida (9 a 0) é
muito difícil. Ainda temos que
continuar crescendo no torneio.
Só vamos poder relaxar no domingo (dia em que o Pré-Olímpico será encerrado).
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