São Paulo, quinta-feira, 02 de março de 2000


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BASQUETE
Sem apoio, time da pivô Karina passa a treinar com um ponto de interrogação em seus uniformes
Equipe alardeia falta de patrocínio

da Reportagem Local

Assegurado no último Paulista de basquete por um contrato tampão, o Campinas, equipe da pivô Karina Rodrigues, está há dois dias oficialmente sem patrocínio e faz questão de divulgar sua condição de ""não-apoiado".
O acordo de três meses com a RMB (Refinações de Milho Brasil), proprietária da marca Knorr, se encerrou anteontem -e não houve interesse em renová-lo.
Cestinha do Paulista, com média de 29,4 pontos -contra 26,1 de Janeth- e do último Nacional, em que assinalava em média 26,8 pontos no Sport-PE, Karina negocia com duas empresas, uma administradora de título de capitalização e a segunda, alimentícia.
Desde ontem, o time passou a treinar com camisas em que um ponto de interrogação substitui uma possível marca de empresa.
""É para chamar atenção para nosso time, para provocar curiosidade nas pessoas, mostrando que o espaço está vago. Que vamos continuar, isso está certo. Estamos resolvendo alguns detalhes para ver qual ser o patrocinador", afirmou a jogadora, também principal dirigente do Campinas.
Mesmo não apresentando garantias, contratou para o Nacional, no final do mês, Antonio Carlos Barbosa, técnico da seleção. O segundo reforço da equipe, quarta no Paulista, é a pivô bósnia Razija Brcaninovic, a Raza. Ela atuara antes no extinto Microcamp.
""Vamos contratar mais uma estrangeira. Ficaremos com um grupo mais forte que o do Paulista", comentou Karina.
O fim do contrato com a RMB comprometeu a continuidade do projeto de escolinhas de basquete que prometia atender 400 crianças na cidade. Segundo a pivô, as novas negociações incluem este projeto e a manutenção de um time de basquete em cadeiras de roda. (JOSÉ ALAN DIAS)

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