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São Paulo, domingo, 02 de março de 2003

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OUTRO LADO

Presidente diz que já mudou os rumos do CPB

DA REPORTAGEM LOCAL

Vital Severino Neto, presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro desde 2001, disse que já tomou as medidas necessárias para não repetir as falhas apontadas pelo relatório do TCU na temporada 2003.
Segundo Severino Neto, a primeira providência foi a adequação do auxílio-moradia ao valor sugerido pelo relatório.
"Em fevereiro, nenhum membro da diretoria recebeu mais do que o teto predeterminado de R$ 1.800 para esse tipo de despesa", afirmou.
Os valores do benefício pagos em 2002, de acordo com o dirigente, foram definidos em padrões "acima da média" por causa da mudança do comitê para a capital federal.
Quanto ao montante creditados ao departamento pessoal, Severino Neto explicou que alguns gastos foram erroneamente anotados pelo CPB como provenientes de despesas com funcionários da entidade, o que elevou as cifras e provocou a reação do TCU.
"Tivemos gastos de outras áreas creditadas como provenientes do departamento pessoal. Foi um equívoco da nossa área financeira, que preparou uma planilha de despesas para o TCU. Não gastamos tanto assim e, neste ano, não teremos problemas", disse.
Severino Neto argumenta que, no início de 2002, tinha um contrato de patrocínio engatilhado, mas não conseguiu fechar o negócio. Assim, ficou mais dependente da verba da lei durante a temporada.
O presidente do CPB afirmou também que já enviou ao TCU documentos para comprovar a efetiva aplicação dos recursos da Lei Piva cedidos à Andef e a ABDC. Ele aguarda um retorno sobre os novos papéis.
O sistema de diárias e passagens aéreas também será revisto. Segundo Severino Neto, o comitê não havia definido, em 2002, procedimentos específicos para controlar o gasto de atletas e dirigentes na área.
"A política já foi revista. Em 2003, serão estabelecidos tetos para os gastos nas viagens. Não teremos mais problemas em nenhuma área com o TCU", afirmou o dirigente.(GR)


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