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São Paulo, domingo, 02 de março de 2003

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Afastados chiam ou se acomodam

DA REPORTAGEM LOCAL

Ascensão de uns, queda de outros. Enquanto Jorge Wágner, Gustavo Nery, Rico e Thiago Gentil ganham espaço em seus clubes, atletas que estavam em alta até 2002 amargam hoje a reserva ou o desprezo. São os casos de Renato, Fabiano, Dodô e Leandro.
No São Paulo, a acirrada disputa pela lateral esquerda fez a cotação do até então badalado Fabiano despencar. Após se destacar no Brasileiro-2002 pelo Atlético-PR, Fabiano foi disputado por Palmeiras e São Paulo.
O time do Morumbi ganhou a parada, o jogador foi apresentado com pompa de estrela, mas até agora não jogou mais do que alguns minutos dos tempos finais dos jogos. "Eu já sabia que seria difícil assim. O São Paulo é um time grande", afirma Fabiano, que, aparentemente conformado com a reserva, recebe os mesmos R$ 40 mil mensais de Nery.
No Corinthians, o meia Renato também voltou a esquentar o banco após a chegada de Jorge Wágner. A verdade é que o jogador não obteve êxito na missão de substituir Ricardinho, que foi para o São Paulo, no ano passado.
No Palmeiras, a ascensão dos jovens Thiago Gentil e Anselmo provocaram a saída de dois jogadores. Dodô brigou com Jair Picerni e rescindiu contrato. Leandro reclamou da reserva e também deixou o clube. "Ser reserva no São Paulo tudo bem, porque tem um ataque de nome, com Reinaldo e Luis Fabiano. Aqui é diferente", afirmou. (EAR, MR E RB)


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