São Paulo, domingo, 02 de março de 2008

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estreante 1

"Carpe diem" move capitão corintiano

DA REPORTAGEM LOCAL

Aos 31 anos, William não é somente o capitão de Mano Menezes. É a voz do técnico corintiano no momento em que estão só os jogadores, nos vestiários, sem a presença da comissão técnica. Fã da filosofia "carpe diem" (aproveite o dia), o zagueiro diz que o time tem de usufruir do momento, mas que é mais importante ir às semifinais do Paulista do que bater o Palmeiras. (EAR E PGA)

 

FOLHA - O fato de haver muitos estreantes no clássico diminui um pouco a rivalidade?
WILLIAM
- Tem os dois lados. Ninguém ganhou de ninguém ainda, mas quem vencer fica com crédito especial com a torcida.

FOLHA - Uma eventual derrota pode influenciar o restante da temporada?
WILLIAM
- Independentemente do resultado do jogo, podemos nos classificar para as semifinais do Paulista. E é mais importante isso do que ganhar do Palmeiras.

FOLHA - A que atribui a boa fase do time?
WILLIAM
- Ao perfil dos jogadores. Os atletas estão se tornando mais profissionais e se respeitam como homens.

FOLHA - Como líder, participa de que forma?
WILLIAM
- Se a gente vê que tem alguém se desgarrando, a gente tem que agir. A comissão técnica não tem conhecimento de tudo. Eu não vou falar tudo o que acontece, mas tenho que ter sensibilidade grande.

FOLHA - Que história é essa de "carpe diem"?
WILLIAM
- Eu me tornei adepto dessa filosofia ao ver o filme "Sociedade dos Poetas Mortos" [1989]. Eu sou assim, quero viver intensamente o presente, o hoje.

FOLHA - Acha que está no melhor momento de sua carreira?
WILLIAM
- Sem dúvida. De 2005 para cá tenho tido a sorte de jogar em times muito fortes, com gente competente e honesta.


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