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MEMÓRIA
Aos 12, jogador surpreendeu com peteca e raquete
DA REPORTAGEM LOCAL
Bruno Mossa de Rezende
já escreveu seu nome na história do esporte nacional. E a
façanha foi alcançada bem
longe das quadras de vôlei
que freqüenta hoje.
Com fortes golpes em petecas, ele se tornou o primeiro brasileiro a ir a um Pan-Americano de badminton.
Tinha apenas 12 anos.
Mais: conquistou uma medalha de ouro, a primeira do
Brasil em Pans, e uma de
prata. Na época, recebeu
uma carta do presidente do
Comitê Olímpico Brasileiro
com congratulações.
"Foi muito legal. Em Campinas eu tinha muito amigos
que jogavam e ainda jogam.
Mas, infelizmente, é um esporte muito pouco difundido no país", afirma Bruninho, que foi campeão por
uma modalidade que, em
1998, contava apenas 500
praticantes registrados no
Brasil.
Hoje, a confederação brasileira de badminton estima
que sejam cerca de 6.000.
Apesar de a ligação parecer inusitada, a experiência
com a raquete e a peteca (o
badminton é semelhante ao
tênis) ajudaram o garoto a
desenvolver sua maiores
qualidades no vôlei.
O badminton é um esporte
que exige muita concentração, reflexo e golpes potentes. "Existem movimentos e
técnicas que são parecidos
com as do vôlei. O smash,
por exemplo, é como uma
cortada", diz o atleta.
Bruninho começou a se
afastar do badminton quando ainda estava no auge.
"Ele jogou basquete, futebol e tênis, mas teve uma lesão e desistiu. Sempre soube
que ele seria atleta profissional. Mas o Bruninho só decidiu seguir com o vôlei quando encontrou uma forma de
competir aos 13, 14 anos",
conta Vera Mossa.
(ML)
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