São Paulo, domingo, 02 de abril de 2006

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MEMÓRIA

Aos 12, jogador surpreendeu com peteca e raquete

DA REPORTAGEM LOCAL

Bruno Mossa de Rezende já escreveu seu nome na história do esporte nacional. E a façanha foi alcançada bem longe das quadras de vôlei que freqüenta hoje.
Com fortes golpes em petecas, ele se tornou o primeiro brasileiro a ir a um Pan-Americano de badminton. Tinha apenas 12 anos.
Mais: conquistou uma medalha de ouro, a primeira do Brasil em Pans, e uma de prata. Na época, recebeu uma carta do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro com congratulações.
"Foi muito legal. Em Campinas eu tinha muito amigos que jogavam e ainda jogam. Mas, infelizmente, é um esporte muito pouco difundido no país", afirma Bruninho, que foi campeão por uma modalidade que, em 1998, contava apenas 500 praticantes registrados no Brasil.
Hoje, a confederação brasileira de badminton estima que sejam cerca de 6.000.
Apesar de a ligação parecer inusitada, a experiência com a raquete e a peteca (o badminton é semelhante ao tênis) ajudaram o garoto a desenvolver sua maiores qualidades no vôlei.
O badminton é um esporte que exige muita concentração, reflexo e golpes potentes. "Existem movimentos e técnicas que são parecidos com as do vôlei. O smash, por exemplo, é como uma cortada", diz o atleta.
Bruninho começou a se afastar do badminton quando ainda estava no auge.
"Ele jogou basquete, futebol e tênis, mas teve uma lesão e desistiu. Sempre soube que ele seria atleta profissional. Mas o Bruninho só decidiu seguir com o vôlei quando encontrou uma forma de competir aos 13, 14 anos", conta Vera Mossa. (ML)


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