São Paulo, sexta-feira, 02 de abril de 2010 |
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Sob pressão, Hamilton luta por um bom grid
Inglês vive problemas dentro e fora das pistas e espera se reabilitar na Malásia
TATIANA CUNHA ENVIADA ESPECIAL A SEPANG "Aqui, Lewis Hamilton é um homem com uma missão." As palavras de Jonathan Neale, diretor da McLaren, resumem o estado de espírito do piloto em Sepang, onde na madrugada deste domingo a F-1 realiza sua terceira etapa, com largada às 5h (de Brasília). Notícia dentro e fora das pistas no final de semana passado, durante o GP da Austrália, Hamilton atravessa um momento conturbado em sua carreira. Dentro do time no qual cresceu e onde despontou, agora tem de dividir as atenções com outro inglês, o atual campeão Jenson Button, que no último domingo conseguiu sua primeira vitória na nova equipe. Algo que Hamilton faz questão de dizer que encara com naturalidade, o que não demonstrou ao fim do GP australiano, quando esbravejou contra sua equipe por considerar que seguiu uma estratégia errada. "A verdade é que nada mudou no time, tenho um bom companheiro e estou feliz por ele", disse um já politicamente correto Hamilton, na Malásia. Apesar do pódio conquistado na abertura do Mundial, no Bahrein, e de uma brilhante corrida na Austrália, mas na qual terminou na sexta colocação, Hamilton está atrás do companheiro na classificação. Admitindo que seu ritmo em corrida é tão bom quanto o de Ferrari e Red Bull, o inglês afirma que sua maior fraqueza atualmente é na classificação. E é justamente isso que pretende mudar na próxima madrugada, com uma boa colocação no treino que define o grid de largada para o GP da Malásia, a partir das 5h (de Brasília). Mas o maior problema do campeão de 2008 está fora das pistas. O piloto virou manchete no final de semana, após ser parado pela polícia de Melbourne ao dar um "cavalo de pau" em uma rua agitada da cidade. Foi o suficiente. Imagens suas se escondendo dentro da Mercedes correram a internet. Até notícias de que a FIA faria uma cartilha para ensinar os pilotos a se comportarem fora dos circuitos também não demoraram para aparecer (a entidade máxima do automobilismo, porém, negou a história). Há quem diga que a má fase seja fruto do afastamento de seu pai, Anthony, que até o ano passado atuava como seu empresário. Oficialmente, o motivo para o fim da parceria foi o de que o pai do piloto iria se dedicar mais à sua empresa de desenvolvimento de talentos. Mas no paddock a versão é outra. Anthony não estaria nada satisfeito com o comportamento do filho, que, desde que voltou a namorar a cantora Nicole Scherzinger, tem passado mais tempo em Los Angeles do que na fábrica da McLaren. "Estou feliz com as coisas assim. É uma grande transição para mim, mas não tenho pressa de escolher outra pessoa." NA TV - Treino classificatório Globo, ao vivo, às 5h de amanhã Texto Anterior: Surpresa: Botafogo cai no último minuto Próximo Texto: "Eu não sou mágico", diz Schumacher Índice |
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