da Reportagem Local

O fiasco dos pilotos brasileiros na Indy mais uma vez impediu um aumento no índice de audiência da Rio-200, etapa brasileira da categoria. A audiência do SBT variou de 6 a 9 pontos.
Para a narrador Teo José, que transmitiu o GP, foi um desempenho "apenas regular".
"Mas, se você considerar que a corrida foi na véspera de um feriado, acho que a audiência foi boa", afirmou o jornalista.
Apesar de contar com nove brasileiros na categoria, a melhor colocação conseguida pelo país foi o quarto lugar de Cristiano da Matta. Cinco pilotos nem conseguiram completar a prova.
"Isso prejudica, sem dúvida. O público de automobilismo, que dá em torno de 6 ou 7 pontos, é constante. Com uma vitória de piloto brasileiro, a tendência é conseguirmos de 10 a 15, principalmente nos vinte minutos finais da corrida", disse o narrador.
Para ele, outro fator que impede o aumento da audiência é a quase ausência de promoção do SBT para as provas.
"Se houvesse mais promoção da Indy em outros programas, poderíamos ter mais público. A Globo, por exemplo, faz muito bem isso com o Rubens Barrichello, que ajuda a promover as transmissões deles da F-1", afirma ele.
A Directv, emissora de TV paga que também passou a Rio-200, ainda não tinha computado ontem o retorno conseguido com seus assinantes. A emissora transmitiu o GP através do sistema de multicâmera, com seis canais diferentes, cada um passando um detalhe diferente da prova.
"Queremos medir o que essa transmissão adicionou para nosso relacionamento com os assinantes. O departamento de marketing ainda vai analisar melhor esses dados", afirmou José Ricardo Rosa, diretor de programação da Directv para a América Latina.
Independentemente disso, o executivo afirmou que o canal tem a intenção de repetir o sistema de multicâmera para a edição da prova no próximo ano.


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