São Paulo, segunda-feira, 02 de maio de 2011 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
JUCA KFOURI Final alvinegra
DOIS ALVINEGROS na final. O Santos porque sobrou no segundo tempo contra o São Paulo, anteontem, num Morumbi esmagadoramente tricolor. Paulo Henrique Ganso e Neymar, mesmo perdendo um gol absurdo, fizeram a diferença, depois que Muricy Ramalho corrigiu o erro da escalação inicial, embora o erro maior, botar os titulares para jogar, já tenha custado a ausência de Elano no jogo que realmente importa, o de amanhã, em Querétaro (que a maioria insiste em chamar de Querêtaro...), contra o América. Se o São Paulo foi quase absoluto no primeiro tempo, no segundo foi envolvido pelo espelho santista do qual não soube fugir. Já o Corinthians se aproveitou do excesso de pilha do Palmeiras, do chute no vácuo de Valdivia que lhe valeu uma contusão muscular quando regia a partida e das corretas expulsões de Danilo e Felipão. Porque foi inferior ao Palmeiras mesmo com dez e se classificou nos pênaltis depois de achar o gol de empate com Willian, muito melhor que Dentinho, por sinal. O Palmeiras tinha saído na frente e não se intimidou mesmo com um a menos, mostrando uma alma que faltou ao rival, tão apático como a aparente calma de Tite. Mas futebol e justiça nem sempre combinam. Na última vez em que Corinthians e Santos decidiram o Paulistinha, em 2009, deu Timão, quando Ronaldo foi maior que Neymar. Só que ele agora é cartola, e Neymar é cada vez mais craque. BRASIL BRASILEIRO Ricardo Teixeira brilhou na semana que passou no Senado Federal. O deputado Romário levantou bola para ele fazer gol, e o senador tucano Aécio Neves o recebeu com tanto carinho que foi quase comovente, a ponto de nem se falar de bafômetros ou de sonegação fiscal. Se não bastasse, Rui Falcão, das figuras politicamente menos confiáveis que já vi na vida, porque o conheci bem desde que o enfrentamos e derrotamos numa eleição no Sindicato dos Jornalistas em São Paulo, da qual o grande e saudoso Emir Nogueira saiu vitorioso, foi eleito presidente do PD, sim do PD, o partido do Delúbio, do Dirceu, (da Dilma?). E, para coroar, na semana do casamento real que parou o mundo, eis que Renan Calheiros foi, entre outros comparsas, ungido ao Conselho de Ética do Senado presidido por José Sarney. Faz sentido. blogdojuca@uol.com.br Texto Anterior: Ramírez reavê um pouco do status perdido Próximo Texto: Tite festeja controle dos ânimos e promete correção de Dentinho Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |