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Atividade começou com erros
DA REPORTAGEM LOCAL
O primeiro trabalho conhecido de psicologia aplicada ao esporte no país foi feito por João
Carvalhaes com a seleção brasileira de futebol, que iria disputar
a Copa do Mundo de 1958.
Paulo Machado de Carvalho,
chefe da delegação que foi à Copa, queria evitar falhas individuais do passado, como as do
Maracanã, em 1950, quando a seleção brasileira perdeu o título
mundial para o Uruguai, ao ser
derrotada por 2 a 1 na final.
Mas, se o Brasil conquistou o
título na Suécia, isso não se deve
ao trabalho de Carvalhaes. O psicólogo entrou para a história
mais por seus equívocos do que
pelos seus acertos. Ele sugeriu
que fossem barrados Garrincha e
Pelé, os dois principais jogadores
daquela conquista.
Com tantos erros de palpite,
não é difícil imaginar que a psicologia esportiva tenha enfrentado um longo tempo e preconceitos até reaparecer, com alguma
importância.
Em 1992, o técnico José Roberto Guimarães contou com uma
psicóloga -Regina Brandão-
trabalhando com a seleção masculina de vôlei que foi campeã
olímpica em Barcelona.
De lá para cá, surgiram diversos profissionais que visam fazer
algum tipo de mentalização para
melhorar a performance do atleta, ficando difícil diferenciá-los.
Os mais famosos foram Evandro Motta, que deu palestras para a seleção tetracampeã mundial em 1994, e Suzy Fleury, que
sempre trabalha com o técnico
Wanderley Luxemburgo.
(ALF)
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