São Paulo, sexta-feira, 02 de junho de 2000


Envie esta notícia por e-mail para
assinantes do UOL ou da Folha
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Atividade começou com erros

DA REPORTAGEM LOCAL

O primeiro trabalho conhecido de psicologia aplicada ao esporte no país foi feito por João Carvalhaes com a seleção brasileira de futebol, que iria disputar a Copa do Mundo de 1958.
Paulo Machado de Carvalho, chefe da delegação que foi à Copa, queria evitar falhas individuais do passado, como as do Maracanã, em 1950, quando a seleção brasileira perdeu o título mundial para o Uruguai, ao ser derrotada por 2 a 1 na final.
Mas, se o Brasil conquistou o título na Suécia, isso não se deve ao trabalho de Carvalhaes. O psicólogo entrou para a história mais por seus equívocos do que pelos seus acertos. Ele sugeriu que fossem barrados Garrincha e Pelé, os dois principais jogadores daquela conquista.
Com tantos erros de palpite, não é difícil imaginar que a psicologia esportiva tenha enfrentado um longo tempo e preconceitos até reaparecer, com alguma importância.
Em 1992, o técnico José Roberto Guimarães contou com uma psicóloga -Regina Brandão- trabalhando com a seleção masculina de vôlei que foi campeã olímpica em Barcelona.
De lá para cá, surgiram diversos profissionais que visam fazer algum tipo de mentalização para melhorar a performance do atleta, ficando difícil diferenciá-los.
Os mais famosos foram Evandro Motta, que deu palestras para a seleção tetracampeã mundial em 1994, e Suzy Fleury, que sempre trabalha com o técnico Wanderley Luxemburgo. (ALF)


Texto Anterior: + Esporte - Pense: Livro sobre psicologia no esporte quer ocupar lacuna, mas se perde
Próximo Texto: Futebol nacional: Dia-a-dia dos clubes
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.