São Paulo, domingo, 02 de junho de 2002

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SONINHA

França e Alemanha: estréias enganosas?

Bastou o Senegal vencer na estréia para começar o corinho: "França não é de nada, na-na-na-na-na". Parece até que "les bleus" jogam sempre tão mal quanto sexta.
A França não tem 11 craques; tem bons jogadores, um Zidane e um conjunto excelente, que ficou ainda melhor depois do título de 98. Sem Zidane, ela perde tanto o talento que desequilibra quanto o principal organizador do time. Não há substituto à altura. Djorkaeff? Tá brincando... A jogada do gol do Senegal começou com ele sendo desarmado quando tentava a saída no meio-de-campo.
Dias atrás, alguém disse que a França "passeou" em 98, mesmo desfalcada de Zidane em dois jogos. Não é bem assim. Por pouco Paraguai e Itália não acabaram com a festa da anfitriã, e a Croácia deu um trabalhão. Na final, a França goleou um time apático, irreconhecível, que não conseguiu sequer evitar que Zizou fizesse seus primeiros gols de cabeça.
A França só tem dois jogos para se recuperar, mas os adversários não metem medo. Uruguai e Dinamarca fizeram um jogo ruinzinho, com chutões e correria. Mesmo assim, os dois primeiros gols foram bonitos -o da Dinamarca nasceu de boa troca de passes; o do Uruguai, de sem-pulo fulminante. Mas França-1 e França-2 (Senegal) continuam favoritos no grupo...
E a Alemanha? Pode até se animar e melhorar agora, mas a Arábia é tão fraquinha, tão fraquinha, que até o Brasil era capaz de fazer uns quatro.

E-mail:
soninha.folha@uol.com.br


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