DA ENVIADA A SANTOS

Rogério foi o personagem do clássico. Antes, foi alvo de uma disputa jurídica vencida pelo São Paulo contra o STJD. Ontem, saiu de campo ovacionado, mas pela torcida do Santos, depois de ele ter cedido rebote em chute de Alex, "servindo" Renato, autor do terceiro gol do Santos. O lance acabou com a série invicta de Roberto Rojas à frente do São Paulo.
Rogério não gostou da brincadeira nem aceitou críticas. Disse que não falhou e não prejudicou o São Paulo, que ontem teve "um jogo difícil, como sempre, na Vila Belmiro". "Eu defendi a bola. Mais do que aquilo? O que vocês [jornalistas] queriam? Impossível", disparou.
Absolvido pela sua torcida, que não o vaiou, o goleiro vai amanhã ao Rio para participar do seu julgamento no STJD. Ele poderá pegar até quatro jogos de suspensão por uma suposta agressão a Dimba, do Goiás, em partida válida pela Copa do Brasil.
O ex-goleiro Rojas não defendeu nem criticou Rogério. "Só estando na pele dele para saber se a bola era ou não defensável", disse ele, que perdeu pela primeira vez desde que assumiu o time do demitido Oswaldo de Oliveira há um mês.
Hoje, depois de três vitórias, três empates e uma derrota, Rojas deve perder o lugar para o gremista Tite, que virá a São Paulo para conversar com o presidente do clube, Marcelo Portugal Gouvêa, e com diretor de futebol, Juvenal Juvêncio.
"Vou conversar com ele pessoalmente amanhã [hoje]", disse Juvêncio, que também vai conversar com Toninho Cerezo.
O dirigente vai "testar" os candidatos. Aquele que exigir menos ficará com o posto. O clube não oferece mais do que R$ 140 mil mensais por um ano de contrato. "É notória nossa admiração pelo Tite, mas nunca conversei com ele nem com seus procuradores. Não sei se é possível", disse. (MR)


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