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OUTRO LADO
Empresa diz discutir
do enviado especial a Paris
A CBF não se pronunciou ontem
sobre a decisão do comitê executivo da Fifa de apurar a "crescente
interferência" da Nike na administração do futebol brasileiro.
Ricardo Teixeira, presidente da
Confederação Brasileira de Futebol, e Marco Antônio Teixeira, secretário-geral da entidade, que estavam ontem no Rio, não falaram
sobre o assunto.
A Folha também procurou, mas
não conseguiu ouvir, ontem representantes da Nike para comentar a medida da Fifa.
A assessoria da empresa no Rio
de Janeiro informou que o diretor
de marketing internacional no
Brasil, Cees Van Niuewenhuize está em Paris e seria o único que poderia falar sobre o tema.
Contudo ele passou a tarde de
ontem fora do hotel onde está hospedado na capital francesa.
Segundo a assessoria, a CBF fornece as possíveis datas e discute
com a Nike sobre a conveniência
do adversário e do local da partida
amistosa.
Para a marcação de partidas não
haveria nenhuma imposição da
Nike.
Segundo acordo, a Nike tem direito de organizar em média cinco
amistosos da seleção brasileira por
ano, durante os dez anos de vigência do contrato de patrocínio.
A Nike prevê gastar nesse período cerca de US$ 400 milhões em
promoção, sendo que a CBF receberá US$ 220 milhões no período.
Trata-se do mais caro acordo do
gênero no mundo.
Em Paris, os jogadores da seleção vão inaugurar na próxima
quinta o pavilhão da Nike na Copa. A empresa, que patrocina particularmente a maioria dos jogadores da seleção, também está lançando a grife R9 (R de Ronaldinho
e 9 do número da camisa do atacante).
A Nike já negou várias vezes
qualquer interferência no trabalho
da seleção brasileiro e na convocação de jogadores.
(HuSa)
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