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Maiores astros da equipe têm atuação apagada
DA REPORTAGEM LOCAL
Nenhum drible. A maioria
das finalizações erradas. Pouca
participação. Os números do
Datafolha apontam que os dois
principais astros da seleção
brasileira no jogo de ontem
contra o Uruguai -Rivaldo e
Romário- decepcionaram.
A inspiração dos dois em jogadas individuais foi nula. Juntos, em toda a partida, os dois
não produziram um drible sequer em uma partida em que o
Brasil fintou o rival 27 vezes.
O "migué" que Luiz Felipe
Scolari pediu para Romário na
marcação dos zagueiros também não aconteceu. Em 90 minutos, o atacante vascaíno não
conseguiu um desarme. Um
pouco mais recuado, Rivaldo
tirou a bola de um adversário
quatro vezes.
Com pouca movimentação,
os dois foram pouco procurados pelos seus companheiros.
Entre os jogadores brasileiros
que disputaram os 90 minutos,
só o goleiro Marcos e o zagueiro Cris receberam menos passes do que Romário e Rivaldo.
Na hora de finalizar, a especialidade dos dois, a decepção
foi ainda maior.
Durante todo o confronto
contra os uruguaios, Romário
só finalizou uma vez. Rivaldo
concluiu quatro vezes, mas três
não precisaram de nenhuma
intervenção do goleiro Carini.
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