São Paulo, segunda-feira, 02 de julho de 2001

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Maiores astros da equipe têm atuação apagada

DA REPORTAGEM LOCAL

Nenhum drible. A maioria das finalizações erradas. Pouca participação. Os números do Datafolha apontam que os dois principais astros da seleção brasileira no jogo de ontem contra o Uruguai -Rivaldo e Romário- decepcionaram.
A inspiração dos dois em jogadas individuais foi nula. Juntos, em toda a partida, os dois não produziram um drible sequer em uma partida em que o Brasil fintou o rival 27 vezes.
O "migué" que Luiz Felipe Scolari pediu para Romário na marcação dos zagueiros também não aconteceu. Em 90 minutos, o atacante vascaíno não conseguiu um desarme. Um pouco mais recuado, Rivaldo tirou a bola de um adversário quatro vezes.
Com pouca movimentação, os dois foram pouco procurados pelos seus companheiros. Entre os jogadores brasileiros que disputaram os 90 minutos, só o goleiro Marcos e o zagueiro Cris receberam menos passes do que Romário e Rivaldo.
Na hora de finalizar, a especialidade dos dois, a decepção foi ainda maior.
Durante todo o confronto contra os uruguaios, Romário só finalizou uma vez. Rivaldo concluiu quatro vezes, mas três não precisaram de nenhuma intervenção do goleiro Carini.


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