|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Big Phil
A popularidade do técnico Luiz
Felipe Scolari explodiu com a
conquista do pentacampeonato
mundial, de acordo com pesquisa realizada pelo Datafolha logo após a final da
Copa. Em fevereiro, apenas 33% aprovavam seu trabalho. Depois que o Brasil
venceu a Alemanha, 90% passaram a
defender a sua permanência na seleção.
Na final, o Brasil teve a melhor avaliação
das três últimas Copas, com nota média
de 9,4 dos paulistanos, idêntica à atribuída a Scolari. Para 75%, independentemente do resultado, o time nacional
foi a melhor seleção da Copa. Ronaldo e
Rivaldo foram apontados como os melhores jogadores do Mundial, e Ronaldinho foi considerado a grande revelação.
DA REPORTAGEM LOCAL
Após o descrédito antes e mesmo durante parte da Copa, o técnico Luiz Felipe Scolari obteve
aprovação maciça da torcida paulistana com a conquista do pentacampeonato mundial.
Para 90% dos entrevistados em
pesquisa realizada pelo Datafolha
anteontem, logo após a vitória de
2 a 0 sobre a Alemanha, a CBF
(Confederação Brasileira de Futebol) deveria manter o técnico.
Apenas 9% acham que ele deveria
sair; 1% não souberam opinar.
A nota média atribuída a ele na
Copa foi 9,3. Para 68%, Scolari
mereceu nota máxima.
A seleção brasileira, com média
de 8,9, recebeu nota dez de apenas
46% dos torcedores.
A pesquisa, por telefone, envolveu 347 paulistanos que viram ou
ouviram pelo menos parte da partida contra os alemães.
Antes da estréia da seleção na
Copa da Coréia do Sul e do Japão,
Scolari tinha 33% de aprovação
da torcida, conforme levantamento do Datafolha em fevereiro.
Sua popularidade subiu para 54%
após o primeiro jogo do Brasil.
Caso Scolari venha a ser substituído, 36% acham que Carlos Alberto Parreira, tetracampeão nos
EUA em 1994, seria o melhor nome para assumir o cargo de técnico da seleção. Wanderley Luxemburgo vem em segundo, com 12%
das menções, seguido de Zagallo,
com 5%, e Oswaldo de Oliveira,
com 3%. Não souberam apontar
um nome para substituir o atual
treinador 33% dos entrevistados.
Na última pesquisa do Datafolha, levando em conta apenas o
jogo da decisão da Copa-2002, o
Brasil recebeu nota média de 9,4,
idêntica à de Scolari. O técnico, no
entanto, obteve dez de 74% dos
torcedores, enquanto a seleção recebeu nota máxima de 67%.
A partida contra a seleção alemã
recebeu, em média, nota 9,1. Na final de 1998, quando o Brasil perdeu para a França por 3 a 0, a nota
havia sido de 5,9. A partida que
marcou a conquista do quarto título mundial, em 1994, atingiu
média de 8,2.
A Alemanha, vice-campeã no
Japão, recebeu 6,3 de nota, próxima à atribuída à Itália em 1994,
6,5. Em 1998, a vitoriosa França
obteve 8,3 de média.
A avaliação da atual seleção brasileira superou a registrada nas
duas últimas Copas. A equipe vice-campeã na França, em 1998,
obteve nota média de 4,8. O técnico Zagallo ficou com 5,5.
O time de Parreira em 1994 recebeu 8,4 de média -naquela pesquisa, o técnico não foi avaliado.
Antes da final da Copa-2002, a
aprovação do trabalho de Scolari
já havia atingido nível idêntico à
de Zagallo em 1998 e era maior
que a de Parreira em 1994.
Scolari foi apontado como ótimo ou bom por 79% dos entrevistados, regular por 18% e ruim ou
péssimo por apenas 2%. Zagallo
perdia ligeiramente, com 4%, na
pior análise. Antes de conquistar
o tetra nos EUA, Parreira era qualificado como ótimo ou bom por
44%, como regular por 45% e como ruim ou péssimo por 11%.
A conquista da Copa-2002 foi
considerada mais emocionante
do que a campanha vitoriosa de
1994 por 70% dos paulistanos.
Para 60% dos entrevistados, a
organização do futebol brasileiro
vai melhorar de agora em diante,
considerando o desempenho do
país nesta Copa. Para 35%, a situação vai continuar como está.
Apenas 3% acham que será pior.
Os fatos mais marcante desta
Copa para os paulistanos foram
os erros de arbitragem, com 34%
das menções, seguido pela festa
das torcidas da Coréia e do Japão,
com 32%, e pelo fracasso de Argentina, França e Itália, com 23%.
Texto Anterior: Dia do fico Próximo Texto: Maioria dá nota máxima a Ronaldo Índice
|