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OLIMPÍADA
Artefatos não protegem contra armas químicas
EUA colocam máscaras antigás na bagagem para os Jogos de Atenas
DA REPORTAGEM LOCAL
Em uma precaução inédita, o
Usoc (Comitê Olímpico dos
EUA) vai colocar máscaras antigás à disposição da delegação do
país que viajará a Atenas.
Serão distribuídos mais de mil
peças para os 800 integrantes da
delegação. As máscaras servirão
como proteção para gás lacrimogêneo e spray de pimenta, mas
são diferentes das usadas em ataques químicos ou biológicos.
"Não recebemos nenhuma indicação de que os Jogos serão alvo
de algum ataque", afirmou Darryl
Seibel, porta-voz do Usoc. "A decisão de distribuir esses artefatos
foi tomada por nossa experiência
no Pan-Americano de 2003."
No Pan de Santo Domingo, a
polícia local usou gás lacrimogêneo para dispersar a multidão que
tentava invadir o ginásio de vôlei,
onde a seleção feminina dominicana iria jogar a final contra Cuba.
Os EUA tentavam o bronze e foram afetados pela ação da polícia.
Apesar de afirmar que as máscaras não têm relação direta com
possibilidade de Atenas virar alvo
de terroristas, o Usoc admite que
a Olimpíada causa preocupação.
"Serão os Jogos mais complicados do que qualquer outro de que
participamos", disse o CEO do
Usoc, Jim Scherr. "Não há dúvida
que as precauções que estamos
tomando são inéditas. Estamos
vivendo num mundo diferente."
O orçamento previsto para a segurança do evento está estimado
em US$ 1,2 bilhão. Além disso,
haverá colaboração estrangeira.
Sete países estão no esquema de
segurança, que terá ajuda da Otan
(aliança militar ocidental). Ontem, uma força especial anti-armas bioquímicas, com 200 soldados de elite, chegou à Grécia.
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