DA REPORTAGEM LOCAL

Ao mesmo tempo em que é incapaz de tomar uma xícara de café sem utilizar as duas mãos, ambas bastante trêmulas, Nicolás Leoz mostra vigor em outros aspectos.
Casado com a colombiana Maria Clemencia, 37 (sua segunda mulher), teve dois filhos, o último aos 71 anos, em 1999.
Apesar de já ter sido operado do coração duas vezes, pelo cirurgião brasileiro Fábio Jatene, Leoz aparenta ter boa saúde.
No corredores da Conmebol, entretanto, diz-se que o mandato vitalício só teria sido aprovado porque os dirigentes não acreditam que o paraguaio será capaz de ir além de 2006, data em que expiraria seu atual mandato.
Por enquanto, ele tem demonstrado disposição. Na semana passada, submeteu-se a uma maratona de homenagens em Santos e ainda passeou, no final de semana, com a mulher e os filhos.
Neste mês, Leoz completa 33 anos ininterruptos em cargos de diretoria esportiva. O primeiro foi a presidência do Libertad, que assumiu tão logo regressou do Brasil. Pequeno clube de Assunção, conquistou apenas oito títulos nacionais -o último em 1976. (AD)


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