São Paulo, quinta-feira, 02 de setembro de 2004

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FUTEBOL

Jogadores que já encabeçaram a artilharia do torneio enfrentam escassez de gols e sofrem com descaso nos clubes

Goleadores da velha-guarda perdem ritmo

TONI ASSIS
DA REPORTAGEM LOCAL

A velha-guarda da artilharia nacional come poeira no Brasileiro.
Antes favoritos nas bolsas de apostas, jogadores como Edmundo, Romário, Viola, Guilherme, Rodrigo Fabri e Renaldo agora só compõem a parte de baixo da lista de goleadores do Nacional. Marcados por contusões e por má fase técnica, os ex-artilheiros do Brasileiro não têm o que comemorar.
Em São Paulo, o atacante Renaldo, artilheiro em 1996, foi contratado para substituir Vágner Love. Não havia conseguido até o início desta rodada balançar a rede.
Pior: foi ofuscado pela "sensação" Osmar, que atingiu a média de um gol por jogo no torneio.
O atacante Viola também não está em grande momento. Artilheiro em 1998, ele chegou a ser afastado por deficiência técnica. Com cinco gols em 14 jogos, tem média de 0,36 gol por partida e tenta recuperar espaço no Guarani com o técnico Agnaldo Liz.
A fase negativa atingiu até Luis Fabiano, maior artilheiro do São Paulo em média de gols por partida: 0,74. Prejudicado por contusões e pela ausência no Nacional devido à Copa América, o goleador máximo de 2002 jogou só oito partidas no Brasileiro e vai para o Porto com só cinco gols na tabela.
Em Minas, quem não decolou foi o atacante Guilherme. Em 15 partidas pelo Cruzeiro, o artilheiro de 1999 não marcou e perdeu a posição para o novato Fred.
No Atlético-MG, outro ex-artilheiro também sofre com o jejum. Rodrigo Fabri, que dividiu com Luis Fabiano o posto de goleador em 2002, atuou em seis jogos (até ontem) e não deixou sua marca.
No Rio, o vexame ficou por conta de Romário e Edmundo. Com problemas de indisciplina, Romário tem a marca de cinco gols em 12 jogos -0,42 por jogo. Já Edmundo, vaiado contra o Vasco, tinha, sem contar o jogo contra o Inter, média de 0,38 gol por jogo com três tentos em oito partidas.
A exceção é Dimba. Recordista em Brasileiros com 31 gols em 2003, ele anotou cinco vezes em sete jogos pelo Flamengo. Porém tem a desvantagem de estar atrás na luta pelo bi da artilharia.


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