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VIDA NA VILA
Antes, durante e depois, por eles mesmos
ROBERTO DIAS
ENVIADO ESPECIAL A SYDNEY
"Certamente, o Brasil
vai ter umas cinco zebras nesta Olimpíada. Serão os
atletas que acreditam no impossível, como andar na brasa", Roberto Shinyashiki, psiquiatra do COB, antes dos Jogos de Sydney.
"Ele sabe quando eu estou
triste", Vânia Ishii, judoca, sobre Tobias, seu cachorro.
"O que podemos fazer é pedir desculpas", Shelda, após a
derrota no vôlei de praia.
"Aqui parece que a derrota é
mais sofrida", Gustavo Kuerten, após ser eliminado em
Sydney.
"É como ver a família morrer em um desastre", Suzy
Fleury, psicóloga da seleção
masculina de futebol, definindo a eliminação nos Jogos
Olímpicos.
"Quero pedir desculpas ao
povo brasileiro", Wanderley
Luxemburgo, então técnico da
seleção, sobre a derrota para
Camarões.
"Depois do nosso primeiro
momento de dificuldade, nós
nos perdemos. E não nos recuperamos", Giovane, sobre a
derrota da seleção masculina
de vôlei para a Argentina.
"Vamos ver se alguém tira
essa uruca", Robert Scheidt,
após ficar com a prata na vela,
sobre as esperanças em relação
à dupla Torben Grael/Marcelo
Ferreira e ao cavaleiro Rodrigo Pessoa.
"Não tem essa balela de fator
psicológico. No Brasil, além de
todo mundo ser técnico, agora
todos são psicólogos", Bernardinho, técnico da seleção feminina de vôlei, depois da derrota para Cuba.
"O problema desses esportes
é que você tem um adversário.
É o que mata", o mesmo Shinyashiki, entre uma e outra derrota na Olimpíada.
EM FOCO
"Frustração com o quê? Nós estivemos perto de Atlanta", Carlos
Arthur Nuzman, presidente do
Comitê Olímpico Brasileiro, fazendo o balanço dos Jogos.
Então, tá.
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