São Paulo, segunda-feira, 02 de outubro de 2000

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VIDA NA VILA

Antes, durante e depois, por eles mesmos

ROBERTO DIAS
ENVIADO ESPECIAL A SYDNEY

"Certamente, o Brasil vai ter umas cinco zebras nesta Olimpíada. Serão os atletas que acreditam no impossível, como andar na brasa", Roberto Shinyashiki, psiquiatra do COB, antes dos Jogos de Sydney.
"Ele sabe quando eu estou triste", Vânia Ishii, judoca, sobre Tobias, seu cachorro.
"O que podemos fazer é pedir desculpas", Shelda, após a derrota no vôlei de praia.
"Aqui parece que a derrota é mais sofrida", Gustavo Kuerten, após ser eliminado em Sydney.
"É como ver a família morrer em um desastre", Suzy Fleury, psicóloga da seleção masculina de futebol, definindo a eliminação nos Jogos Olímpicos.
"Quero pedir desculpas ao povo brasileiro", Wanderley Luxemburgo, então técnico da seleção, sobre a derrota para Camarões.
"Depois do nosso primeiro momento de dificuldade, nós nos perdemos. E não nos recuperamos", Giovane, sobre a derrota da seleção masculina de vôlei para a Argentina.
"Vamos ver se alguém tira essa uruca", Robert Scheidt, após ficar com a prata na vela, sobre as esperanças em relação à dupla Torben Grael/Marcelo Ferreira e ao cavaleiro Rodrigo Pessoa.
"Não tem essa balela de fator psicológico. No Brasil, além de todo mundo ser técnico, agora todos são psicólogos", Bernardinho, técnico da seleção feminina de vôlei, depois da derrota para Cuba.
"O problema desses esportes é que você tem um adversário. É o que mata", o mesmo Shinyashiki, entre uma e outra derrota na Olimpíada.

EM FOCO
"Frustração com o quê? Nós estivemos perto de Atlanta", Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, fazendo o balanço dos Jogos.
Então, tá.


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