São Paulo, quarta-feira, 02 de outubro de 2002

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FUTEBOL

Só Ponte e São Caetano têm aproveitamento de pontos superior a 50% e saldo positivo nos últimos três Brasileiros

Médios são mais regulares que os grandes

PAULO COBOS
DA REPORTAGEM LOCAL

Na semana que o futebol paulista celebra seus clássicos, o Estado vê dois times menores conseguirem uma regularidade que antes era prerrogativa dos grandes.
Considerando a classificação atual da edição 2002 do Nacional, apenas Ponte Preta e São Caetano acumulam três Brasileiros seguidos, entre os atuais integrantes da elite, com aproveitamento de pontos superior a 50% e saldo de gols positivo no campeonato.
A dupla esteve nas fases decisivas do certame desde o ano 2000, o que Corinthians, Santos e Palmeiras não conseguiram.
O São Caetano ainda não ganhou um título, mas tem o patamar de aproveitamento mais alto.
Desde que estreou na primeira divisão, em 2000, o time do ABC paulista sempre ganhou mais de 60% dos pontos que disputou em cada Brasileiro. Dessa forma, foi vice-campeão nos últimos dois anos. Se vencer hoje o Coritiba, em casa, e o Juventude não passar pelo Goiás, irá atingir a liderança da classificação da atual edição.
No caso da Ponte Preta, que na rodada de hoje enfrenta o Botafogo, a regularidade no Nacional começou antes. O time campineiro passa da primeira fase desde 1999. Agora, ainda não atingiu a zona de classificação, mas pode fazer isso se vencer o jogo a menos que tem em relação à maior parte da concorrência na competição.
Essas duas equipes também apresentam um equilíbrio maior entre ataque e defesa.
O São Caetano, por exemplo, tem um saldo positivo de 34 gols no Brasileiro desde 2000. No mesmo período, o Corinthians tem um déficit na artilharia de 19 gols. Agora, o time do Parque São Jorge consegue liderar o Nacional mesmo com um saldo zero.
Já a Ponte Preta tem um saldo positivo de 20 gols acumulado nos últimos três Brasileiros.
Para conseguirem tamanha regularidade, São Caetano e Ponte traçam caminhos diferentes.
O time do ABC mantém o nível mesmo trocando boa parte da equipe a cada temporada. Já os campineiros têm uma base que está no clube desde 1999.


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