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São Paulo, domingo, 02 de novembro de 2003

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MEMÓRIA

Ícone da camisa faria 70 anos na semana passada

DA REPORTAGEM LOCAL

A explosão de Robinho no Brasileiro e a ressurreição de sua camisa acontecem em um ano cheio de efemérides na trajetória do mais emblemático número 7 do futebol.
Manoel dos Santos completaria 70 anos na última terça-feira. Estreou no futebol há 50, já Mané Garrincha. Morreu há 20. Doente, decadente. Mas idolatrado.
"Se estivesse vivo, ele com certeza gostaria de ver o Robinho jogando. Ele é um desses jogadores fora de série que surgem de vez em quando. O Garrincha sempre viu futebol como um divertimento. Quem já viu as imagens do Garrincha pulando em cima da bola sabe do que estou falando", declarou à Folha Djalma Santos, 74, bicampeão mundial, lateral da seleção nas Copas de 54, 58, 62 e 66 e companheiro do ponta nas três últimas.
Nascido em Pau Grande, no interior do Rio, Garrincha estreou no Botafogo em 53 e é o maior ídolo da história do clube carioca, pelo qual atuou por 12 anos.
Só deixou o Botafogo em 66, quando foi para o Corinthians, longe da forma que o consagrara nos Mundiais de 58 e 62 como o maior driblador que já surgiu no futebol.
Sem dinheiro, enfrentando problemas de alcoolismo, Garrincha ainda jogou por Portuguesa-RJ, Atlético Junior e Milionários, da Colômbia, Flamengo e Olaria.
Morreu às 6h do dia 20 de janeiro de 83, aos 49 anos, em consequência de cirrose hepática, no Rio de Janeiro.
Depois de Garrincha, poucos jogadores "honraram" a camisa 7 do Botafogo. O principal destaque foi Jairzinho, que atuou pelo clube por 14 anos e que, com o número às costas, marcou sete gols nos seis jogos do Brasil na campanha do tri, em 70.


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