São Paulo, domingo, 02 de dezembro de 2007

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Objetivo é melhorar 7ª colocação

DA REPORTAGEM LOCAL

A partir de hoje, em Saint-Brieuc (no noroeste da França), a seleção feminina tentará mudar a geografia do handebol.
A modalidade, em que a Europa sempre foi o centro, já teve a Coréia do Sul como expoente -o time asiático foi campeão mundial em 1995 e vice olímpico em 2004. Dos 17 Mundiais, só o vencido pelas sul-coreanas não teve uma equipe européia no topo.
O esporte cresceu na Europa por conta do frio na maior parte do ano, o que fez desenvolver as modalidades disputadas em ginásios aquecidos.
Agora, é o Brasil que tenta ser o "estranho no ninho" da vez. No último Mundial, em 2005, o time foi sétimo colocado, batendo a Coréia do Sul no jogo que valeu essa posição. Antes, no torneio, já tinha superado Hungria -ouro em 1965- e a França -defensora do título.
No Mundial anterior, em 2003, a seleção tinha ficado na 20ª posição.
"Respeitamos muito as equipes européias, mas queremos mostrar outra forma de jogar handebol. Para isso, precisamos de reconhecimento", afirma o técnico da seleção, o espanhol Juan Coronado.
Por reconhecimento, entenda resultados. A meta é chegar às semifinais e ao pódio de uma competição internacional de porte até o final do próximo ano.
"Hoje, as seleções européias já nos respeitam mais. Não pensam mais no Brasil que só ia para participar", diz a armadora Aline Pateta, que defende o Le Havre, da França. 0 (FG)

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