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Objetivo é melhorar 7ª colocação
DA REPORTAGEM LOCAL
A partir de hoje, em
Saint-Brieuc (no noroeste
da França), a seleção feminina tentará mudar a geografia do handebol.
A modalidade, em que a
Europa sempre foi o centro, já teve a Coréia do Sul
como expoente -o time
asiático foi campeão mundial em 1995 e vice olímpico em 2004. Dos 17 Mundiais, só o vencido pelas
sul-coreanas não teve uma
equipe européia no topo.
O esporte cresceu na
Europa por conta do frio
na maior parte do ano, o
que fez desenvolver as modalidades disputadas em
ginásios aquecidos.
Agora, é o Brasil que
tenta ser o "estranho no
ninho" da vez. No último
Mundial, em 2005, o time
foi sétimo colocado, batendo a Coréia do Sul no
jogo que valeu essa posição. Antes, no torneio, já
tinha superado Hungria
-ouro em 1965- e a França -defensora do título.
No Mundial anterior,
em 2003, a seleção tinha
ficado na 20ª posição.
"Respeitamos muito as
equipes européias, mas
queremos mostrar outra
forma de jogar handebol.
Para isso, precisamos de
reconhecimento", afirma
o técnico da seleção, o espanhol Juan Coronado.
Por reconhecimento,
entenda resultados. A meta é chegar às semifinais e
ao pódio de uma competição internacional de porte
até o final do próximo ano.
"Hoje, as seleções européias já nos respeitam
mais. Não pensam mais no
Brasil que só ia para participar", diz a armadora Aline Pateta, que defende o
Le Havre, da França. 0
(FG)
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