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Modesto, Pinheiros busca título
Sem atletas da seleção, equipe tenta pôr fim a jejum de dez anos no Paulista contra o badalado Osasco
Equipe feminina, que fez a melhor campanha da fase de classificação, já ostenta melhor desempenho que o
masculino, de Giba e cia.
MARIANA LAJOLO
DA REPORTAGEM LOCAL
No início do Paulista de vôlei,
a equipe feminina do Pinheiros
era coadjuvante. Até mesmo
dentro de seu próprio clube.
Hoje, às 19h, no entanto, entra
em quadra para o primeiro jogo
das finais com novo status.
O time construiu a melhor
campanha em um torneio recheado de estrelas da seleção. E
terá a chance de definir o título
em casa, pôr fim a um jejum de
dez anos e acabar com a hegemonia do rival Osasco, que perdura por oito temporadas.
Um sucesso que a estrelada
equipe masculina do clube ainda não conseguir alcançar.
Após anos de prioridade ao
vôlei feminino, o Pinheiros encontrou um patrocinador forte
e fez alto investimento para repatriar campeões olímpicos.
Giba, Gustavo, Marcelinho e
Rodrigão vestiram a camisa da
equipe no último Paulista. Mas
caíram nas semifinais.
O Sesi, dos medalhistas Murilo, Anderson e Giovane -agora treinador- levou a taça.
No feminino, o técnico Paulo
Coco, auxiliar de José Roberto
Guimarães, é o único elo do Pinheiros com a seleção campeã
olímpica. Algumas atletas do time já tiveram chance na equipe, mas não participaram das
últimas conquistas do Brasil.
O Osasco, por sua vez, tem
atletas consagradas e é favorito.
Estão no elenco as campeãs
olímpicas Thaísa, Carol, Jaqueline e Sassá, além de Natália,
Ana Tiemi e Adenízia, novas
apostas de Zé Roberto.
"Desde o começo, o foco
maior ficou em Osasco e São
Caetano [de Fofão, Mari e Sheilla]. Sabíamos que teríamos de
fazer a melhor campanha para
evitá-los na semifinais", afirma
a levantadora Fabíola, 26.
A estratégia deu certo, e os
dois adversários se enfrentaram por uma vaga na decisão.
O Pinheiros ainda teve a vantagem de usar a mesma base
durante o torneio -sofreu só
uma derrota. Seus principais rivais cederam atletas à seleção.
"Um dos diferenciais do nosso grupo foi manter o mesmo
nível durante todo o campeonato, até em jogos teoricamente mais fáceis", diz Fabíola.
O time, porém, ficou sem seu
treinador por alguns períodos.
"Quando eu volto, tento impor a elas uma cobrança daquele parâmetro [da seleção]. Elas
têm de chegar àquele nível, então terei a mesma exigência e o
mesmo padrão de treino. Até
porque é aquele parâmetro que
elas terão do outro lado da quadra amanhã [hoje]", diz Coco.
NA TV - Pinheiros x Osasco
Sportv, ao vivo, às 19h
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