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Maratona
Imprevistos na viagem ao México aumentam lista de percalços santistas em busca de um lugar nas quartas de final da Libertadores contra o América
DE SÃO PAULO
O Santos decolou do aeroporto de Cumbica, com direção ao México, por volta das
13h de domingo. Desembarcou em Querétaro, onde hoje
enfrenta o América, na partida de volta das oitavas de final da Libertadores, às 5h (de
Brasília) de ontem.
A viagem de 16 horas, com
direito a sustos na chegada à
Cidade do México e escala
não prevista em Acapulco, é
só o último dos percalços que
o time enfrentou em uma maratona de jogos decisivos.
"Vai ser cada vez mais desgastante", previu, com razão, o lateral Léo após a vitória sobre o São Paulo, na semifinal do Paulista, sábado.
Ao bater o rival, o Santos
esticou sua agenda, com os
dois jogos finais do Estadual
contra o Corinthians nos próximos dois domingos.
E, se passar pelo América,
já coloca na conta outros dois
confrontos das quartas da Libertadores, provavelmente
contra o Cruzeiro. Ocupará as
quartas-feiras que virão, nos
dias 11 e 18, com mais tensão.
O que Léo não previa era
que o caminho até Querétaro, a 220 km da Cidade do México, seria tão problemático.
Uma tempestade na capital mexicana obrigou o piloto
do avião a arremeter e pousar
em Acapulco. Só depois de
uma hora a delegação pôde
voltar ao destino original,
onde fez conexão até o município que receberá o jogo.
Foi a parte final de uma
atrapalhada logística montada pela diretoria, que pretendia fretar um voo que partisse de São Paulo no sábado à
noite, mas não conseguiu.
A companhia aérea contratada disse não ter conseguido autorização para decolar de Cumbica ou Viracopos.
Sobrou um voo de carreira,
bem menos confortável.
Apesar dos temores do técnico Muricy Ramalho, que
não poupou ninguém nos jogos importantes da Libertadores e do Paulista, a única
baixa confirmada para hoje é
Elano, que sofreu uma lesão
na coxa esquerda no sábado.
A arma santista para superar o cansaço é o embalo da
equipe nas mãos de Muricy.
Desde a chegada do treinador, no início de abril, são
seis vitórias e um empate.
Na Libertadores, o clube
deixou o posto de quase eliminado, na virada para o returno da fase de grupos, para
voltar a ter status de favorito.
Obteve triunfos seguidos
sobre Colo Colo (ainda com
Marcelo Martelotte no comando), Cerro Porteño e Táchira, além do 1 a 0 em cima
do América na partida de ida,
na semana passada.
A vantagem mínima dá ao
Santos o direito de empatar
para continuar em busca do
seu tricampeonato continental. Se anotar um gol no México, o time pode perder por até
um tento de diferença. Derrota por 1 a 0 leva a definição da
vaga para os pênaltis.
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