São Paulo, terça-feira, 03 de maio de 2011

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Maratona

Imprevistos na viagem ao México aumentam lista de percalços santistas em busca de um lugar nas quartas de final da Libertadores contra o América

DE SÃO PAULO

O Santos decolou do aeroporto de Cumbica, com direção ao México, por volta das 13h de domingo. Desembarcou em Querétaro, onde hoje enfrenta o América, na partida de volta das oitavas de final da Libertadores, às 5h (de Brasília) de ontem.
A viagem de 16 horas, com direito a sustos na chegada à Cidade do México e escala não prevista em Acapulco, é só o último dos percalços que o time enfrentou em uma maratona de jogos decisivos.
"Vai ser cada vez mais desgastante", previu, com razão, o lateral Léo após a vitória sobre o São Paulo, na semifinal do Paulista, sábado.
Ao bater o rival, o Santos esticou sua agenda, com os dois jogos finais do Estadual contra o Corinthians nos próximos dois domingos.
E, se passar pelo América, já coloca na conta outros dois confrontos das quartas da Libertadores, provavelmente contra o Cruzeiro. Ocupará as quartas-feiras que virão, nos dias 11 e 18, com mais tensão.
O que Léo não previa era que o caminho até Querétaro, a 220 km da Cidade do México, seria tão problemático.
Uma tempestade na capital mexicana obrigou o piloto do avião a arremeter e pousar em Acapulco. Só depois de uma hora a delegação pôde voltar ao destino original, onde fez conexão até o município que receberá o jogo.
Foi a parte final de uma atrapalhada logística montada pela diretoria, que pretendia fretar um voo que partisse de São Paulo no sábado à noite, mas não conseguiu.
A companhia aérea contratada disse não ter conseguido autorização para decolar de Cumbica ou Viracopos. Sobrou um voo de carreira, bem menos confortável.
Apesar dos temores do técnico Muricy Ramalho, que não poupou ninguém nos jogos importantes da Libertadores e do Paulista, a única baixa confirmada para hoje é Elano, que sofreu uma lesão na coxa esquerda no sábado.
A arma santista para superar o cansaço é o embalo da equipe nas mãos de Muricy.
Desde a chegada do treinador, no início de abril, são seis vitórias e um empate.
Na Libertadores, o clube deixou o posto de quase eliminado, na virada para o returno da fase de grupos, para voltar a ter status de favorito.
Obteve triunfos seguidos sobre Colo Colo (ainda com Marcelo Martelotte no comando), Cerro Porteño e Táchira, além do 1 a 0 em cima do América na partida de ida, na semana passada.
A vantagem mínima dá ao Santos o direito de empatar para continuar em busca do seu tricampeonato continental. Se anotar um gol no México, o time pode perder por até um tento de diferença. Derrota por 1 a 0 leva a definição da vaga para os pênaltis.


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