São Paulo, quarta, 3 de junho de 1998

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Equipe dribla greve de pilotos

do enviado a Saint-Étienne

A seleção argentina conseguiu driblar os inconvenientes causados pela paralisação dos pilotos da companhia Air France fazendo uma escala em Genebra, na Suíça, uma conexão para Lyon e, depois, uma viagem de ônibus.
Após mais de 19 horas de viagem, a delegação foi recebida pelos habitantes da pequena L'Etrat e por dois torcedores argentinos que, com cidadania italiana, estão na Europa buscando emprego.
Os dois portavam uma bandeira do país com o nome do bairro de origem -um costume argentino que ainda guardam.
No aeroporto de Lyon, onde o time desembarcou, não foi diferente. Apenas duas adolescentes argentinas que estudam francês estavam no local.
Elas não conseguiram autógrafos dos ídolos. Os únicos que falaram foram o técnico Daniel Passarella e Raúl Gámex, chefe da delegação e presidente do Vélez, atual campeão argentino.
"Chegamos com muita expectativa", afirmou Passarella. "Trouxe a sorte do Vélez. Vamos vencer", disse o entusiasmado Gámez.
O pequeno público contrastou com a despedida em Buenos Aires -mais de 2.000 pessoas lotaram o aeroporto de Ezeiza.
Escondido durante os jogos eliminatórios, o entusiasmo argentino reapareceu com os últimos resultados: uma série de cinco vitórias, sendo três contra equipes classificadas para a Copa (Brasil, Chile e África do Sul). (RB)


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