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Equipe dribla greve de pilotos
do enviado a Saint-Étienne
A seleção argentina conseguiu
driblar os inconvenientes causados pela paralisação dos pilotos da
companhia Air France fazendo
uma escala em Genebra, na Suíça,
uma conexão para Lyon e, depois,
uma viagem de ônibus.
Após mais de 19 horas de viagem, a delegação foi recebida pelos habitantes da pequena L'Etrat e
por dois torcedores argentinos
que, com cidadania italiana, estão
na Europa buscando emprego.
Os dois portavam uma bandeira
do país com o nome do bairro de
origem -um costume argentino
que ainda guardam.
No aeroporto de Lyon, onde o
time desembarcou, não foi diferente. Apenas duas adolescentes
argentinas que estudam francês
estavam no local.
Elas não conseguiram autógrafos dos ídolos. Os únicos que falaram foram o técnico Daniel Passarella e Raúl Gámex, chefe da delegação e presidente do Vélez, atual
campeão argentino.
"Chegamos com muita expectativa", afirmou Passarella.
"Trouxe a sorte do Vélez. Vamos vencer", disse o entusiasmado Gámez.
O pequeno público contrastou
com a despedida em Buenos Aires
-mais de 2.000 pessoas lotaram o
aeroporto de Ezeiza.
Escondido durante os jogos eliminatórios, o entusiasmo argentino reapareceu com os últimos resultados: uma série de cinco vitórias, sendo três contra equipes
classificadas para a Copa (Brasil,
Chile e África do Sul).
(RB)
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