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DATAFOLHA NA COPA
A diferença na frente
FABIO TURA
DA REPORTAGEM LOCAL
Se depender só do seu ataque, a Alemanha tem grandes
chances de chegar à final de
domingo e se sagrar campeã.
A equipe de Jürgen Klinsmann -ele mesmo um dos
maiores centroavantes da
história do país- é a única
das semifinalistas que tem jogado com uma real dupla de
ataque. E uma dupla "importada", formada pelos poloneses Klose e Podolski. Ambos
foram responsáveis por 8 dos
11 gols do time (72,7%).
A Itália, conhecida pelo seu
futebol defensivo, tem colocado só Luca Toni à frente. A
França conta só com Thierry
Henry isolado no ataque. E
Portugal tem utilizado Pauleta como único centroavante.
Não por acaso, a Alemanha
é a semifinalista que mais finaliza (20,4 chutes por jogo) e
a que tem o ataque mais positivo do Mundial, com seus 11
tentos, dois a mais do que a
Itália, quatro a mais do que a
França e cinco a mais do que a
seleção portuguesa, que marca só 1,2 gol por jogo.
Klose, artilheiro da Copa
com seus cinco tentos (média
de um gol por jogo, quase o
mesmo que a seleção de Portugal), não tem se destacado
em nenhum ranking individual de fundamentos (é somente o 17º que mais chutou
em toda a Copa, com 3,6 arremates por partida), contudo
não figura entre os 20 primeiros em impedimentos e em
bolas perdidas.
Colaborou PAULO GALDIERI ,
da Reportagem Local
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