São Paulo, segunda-feira, 03 de julho de 2006

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DATAFOLHA NA COPA

A diferença na frente

FABIO TURA
DA REPORTAGEM LOCAL

Se depender só do seu ataque, a Alemanha tem grandes chances de chegar à final de domingo e se sagrar campeã.
A equipe de Jürgen Klinsmann -ele mesmo um dos maiores centroavantes da história do país- é a única das semifinalistas que tem jogado com uma real dupla de ataque. E uma dupla "importada", formada pelos poloneses Klose e Podolski. Ambos foram responsáveis por 8 dos 11 gols do time (72,7%).
A Itália, conhecida pelo seu futebol defensivo, tem colocado só Luca Toni à frente. A França conta só com Thierry Henry isolado no ataque. E Portugal tem utilizado Pauleta como único centroavante.
Não por acaso, a Alemanha é a semifinalista que mais finaliza (20,4 chutes por jogo) e a que tem o ataque mais positivo do Mundial, com seus 11 tentos, dois a mais do que a Itália, quatro a mais do que a França e cinco a mais do que a seleção portuguesa, que marca só 1,2 gol por jogo.
Klose, artilheiro da Copa com seus cinco tentos (média de um gol por jogo, quase o mesmo que a seleção de Portugal), não tem se destacado em nenhum ranking individual de fundamentos (é somente o 17º que mais chutou em toda a Copa, com 3,6 arremates por partida), contudo não figura entre os 20 primeiros em impedimentos e em bolas perdidas.


Colaborou PAULO GALDIERI , da Reportagem Local


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