DA REPORTAGEM LOCAL

A Agenco, construtora da Vila Pan-Americana, diz não ter conhecimento dos vetos feitos pela Caixa Econômica Federal às suas versões do projeto.
"Todas as mudanças que foram realizadas, como a diminuição do número de apartamentos, aconteceram espontaneamente. Não houve instrução da Caixa", diz Sérgio Goldberg, diretor da construtora.
Segundo ele, apesar da mudança da estrutura, o complexo manterá as condições de abrigar até 8.000 esportistas.
"Só mudará a disposição de como os esportistas estarão distribuídos, mas não a capacidade do complexo", justifica.
A Agenco também afirma que o financiamento da CEF não é imprescindível.
"Se vier, será melhor. Podemos também usar recursos nossos e o dinheiro que viria com a venda dos apartamentos", explica Goldberg, que acrescentou que o projeto consumirá somente R$ 240 milhões. No ano passado, quando de seu lançamento, o projeto fora anunciado como privado.
Procurada pela Folha, a assessoria do Comitê Organizador do Pan-2007 disse que nenhum dos responsáveis, em viagem, se encontrava disponível para entrevista. (EO)

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