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MEMÓRIA
Oferta árabe já havia desgastado relação no clube
DA REPORTAGEM LOCAL
A relação entre o técnico Cuca e a cúpula do São Paulo já estava seriamente desgastada havia pelo menos um mês.
No fim de julho, ele ameaçou
deixar o clube, seduzido por
proposta do Al Helal (Arábia
Saudita). A pressão interna pela demissão aumentou depois
que Cuca mostrou interesse em
aceitar a oferta milionária (US$
1,45 milhão por um ano). Juvenal Juvêncio, vice de futebol,
pensou em demiti-lo, mas foi
demovido pelo presidente
Marcelo Portugal Gouvêa.
Na Libertadores, o técnico
também teve atritos com o superintendente de futebol, Marco Aurélio Cunha.
O treinador chegou a ser repreendido por Gouvêa após
cobrar reforços publicamente.
A separação foi motivada
ainda pelo mau desempenho
de alguns atletas, como Vélber,
Grafite e Danilo, todos indicados pelo técnico.
Cuca também estava inquieto com o rendimento dos zagueiros Rodrigo e Fabão, que
quase foram para o Shakhtar
Donetsk (Ucrânia). Com o fracasso na negociação, a dupla
estava deixando a desejar, segundo o treinador. Nos últimos dois jogos em casa, o time
levou seis gols. Nas 12 partidas
anteriores, tinha sofrido sete.
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