São Paulo, sexta-feira, 03 de setembro de 2004

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MEMÓRIA

Oferta árabe já havia desgastado relação no clube

DA REPORTAGEM LOCAL

A relação entre o técnico Cuca e a cúpula do São Paulo já estava seriamente desgastada havia pelo menos um mês.
No fim de julho, ele ameaçou deixar o clube, seduzido por proposta do Al Helal (Arábia Saudita). A pressão interna pela demissão aumentou depois que Cuca mostrou interesse em aceitar a oferta milionária (US$ 1,45 milhão por um ano). Juvenal Juvêncio, vice de futebol, pensou em demiti-lo, mas foi demovido pelo presidente Marcelo Portugal Gouvêa.
Na Libertadores, o técnico também teve atritos com o superintendente de futebol, Marco Aurélio Cunha.
O treinador chegou a ser repreendido por Gouvêa após cobrar reforços publicamente.
A separação foi motivada ainda pelo mau desempenho de alguns atletas, como Vélber, Grafite e Danilo, todos indicados pelo técnico.
Cuca também estava inquieto com o rendimento dos zagueiros Rodrigo e Fabão, que quase foram para o Shakhtar Donetsk (Ucrânia). Com o fracasso na negociação, a dupla estava deixando a desejar, segundo o treinador. Nos últimos dois jogos em casa, o time levou seis gols. Nas 12 partidas anteriores, tinha sofrido sete.


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