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Folha, em Belo Horizonte

A escolha do juiz mineiro Márcio Rezende de Freitas para apitar o clássico de hoje desagradou a diretoria do Atlético-MG. O árbitro foi vetado por duas diretorias anteriores do clube, sob alegação de ter prejudicado a equipe em jogos contra o Cruzeiro.
Em 94, o juiz anulou três gols do Atlético-MG, que perdeu de 3 a 1 para o rival. Os atleticanos, à época, alegaram que dois dos gols anulados foram legítimos.
No ano seguinte, Freitas novamente invalidou um gol dos atleticanos em um clássico contra o Cruzeiro, que venceu por 2 a 1.
Desta vez, o time vem embalado pela goleada de 3 a 0 que aplicou no Flamengo, na quarta-feira. O técnico Dario Pereyra deve entrar com a mesma equipe em campo. O time, antes dos jogos que seriam disputados ontem, era o oitavo colocado no campeonato, com 21 pontos em 13 jogos.
Até o momento, o forte do Atlético-MG vem sendo o ataque. O time mineiro tem a terceira melhor média de gols marcados do Campeonato Brasileiro-99 - de 2,08 por partida.
O zagueiro Galván e o meia Lincoln continuam fora, cumprindo suspensão de 30 dias imposta pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol), devido à confusão no jogo contra o Vitória.
Por essa partida, o Atlético-MG também perdeu o direito de jogar no estádio Independência, onde vinha mandando suas partidas no Nacional. (RBr)


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