da Reportagem Local

A expansão da ESPN para o exterior começou quatro anos depois de sua criação, em 1983, no mesmo ano em que se tornou a maior rede de cabo dos EUA -e antes mesmo de ter tomado o país, já que só completou os 50 Estados norte-americanos (o Havaí foi o último) um ano depois.
Seus tentáculos globais lhe rendem hoje uma audiência de 150 milhões de residências, o dobro do que tem dentro do território norte-americano.
Alcança desde a Europa, onde aparece sob os nomes Eurosport e TV Sport, até a Austrália, passando pela África, pela Índia, por Taiwan e pelo Japão.
Já é vista até na Antártida, depois que tropas argentinas que estacionaram na região pediram para receber suas imagens.
À América Latina, a rede chegou em 1989, ano em que lançou a ESPN International.
Hoje a empresa estima atingir 12 milhões de domicílios na região, do México à Argentina.
Quatro anos atrás, foi lançada a versão brasileira da rede, a ESPN Brasil, que chegaria a algo em torno de 2,5 milhões de casas.
Assim como a matriz norte-americana, sua programação tem como base, além das transmissões de eventos, noticiários, entrevistas e mesas redondas.
Aposta bastante na diversificação dos esportes na TV, abrindo espaço para várias modalidades que não o futebol, e nas chamadas grandes coberturas (Copa do Mundo, Olimpíada e Pan).
No mercado brasileiro, a principal concorrente da ESPN Brasil é a Sportv, canal da TV paga que é ligado à Rede Globo.
Em relação à rival, tem como principal desvantagem o fato de, após uma interminável disputa judicial, ter perdido os direitos sobre os principais jogos do Brasileiro de futebol. (RD)


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