DA REPORTAGEM LOCAL

Exercícios físicos e vida saudável são apontados por especialistas como forma de minimizar o efeito da TPM.
Mas nem mesmo as atletas que seguem isso à risca estão livres de "dias críticos", nos quais uma bronca do técnico ou um erro da companheira podem provocar raiva ou choro descontrolados.
"Eu tento administrar. Mas tem dia que fico irritada com tudo, brigo com o namorado... Aí, eu me policio mais", disse a líbero Arlene, da seleção e do Osasco.
Sua companheira nos dois times, Paula Pequeno, ressalta a importância da cumplicidade das jogadoras "naqueles dias". "A gente se conhece muito e logo percebe quando alguém está estranha. Procuramos sempre respeitar", disse a ponta.
As manifestações físicas da TPM como dores e inchaço das mamas, barriga e pernas, também incomodam.
"O maior problema não é para treinar ou jogar, é psicológico. Eu já estou sensível, aí minha barriga incha e eu me sinto uma baleia. Nenhuma roupa fica boa, tudo incomoda...", diverte-se Paula. (ML)


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