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HIPISMO
Entidade vê conspiração para retirar ouro do país
Após sumiço de teste, federação irlandesa diz que sede foi invadida
DA REPORTAGEM LOCAL
Poucas horas depois de a FEI
(Federação Eqüestre Internacional) ter anunciado o desaparecimento da contraprova do cavalo
Waterford Crystal, um novo mistério assola o mundo do hipismo.
A federação irlandesa da modalidade divulgou que seu escritório, no condado de Kildare, próximo à capital Dublin, foi invadido
e saqueado. Segundo Avril Doyle,
presidente da entidade, duas das
cinco salas da sede estiveram nas
mãos dos ladrões, que levaram diversos documentos e bagunçaram os arquivos da federação.
Doyle chegou a sugerir até uma
"teoria da conspiração" por trás
do caso que pode retirar o ouro
do irlandês Cian O'Connor, campeão da prova individual de saltos. Neste caso, o ouro ficaria com
o brasileiro Rodrigo Pessoa.
"Alguma coisa muito sinistra
está acontecendo. É uma conspiração", acusou a dirigente.
O Laboratório Nacional Antidoping, em Paris, encontrou vestígios dos tranqüilizantes flufenazina e zuclopentixol no exame de
Waterford Crystal. A amostra B
da urina da montaria foi enviada
ao laboratório de Cambridge (Inglaterra), mas desapareceu.
A primeira droga é usada para
tratar esquizofrenia e sintomas
psicóticos, como alucinações. Já o
zuclopentixol é um antipsicótico.
As drogas são consideradas ilegais porque podem acalmar artificialmente o cavalo, deixando-o
mais dócil para a prova de saltos.
Segundo James Sheeran, veterinário que atendeu Waterford
Crystal, os sedativos foram receitados para acalmar o cavalo, que
havia machucado uma das patas.
Com agências internacionais
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