São Paulo, segunda-feira, 04 de fevereiro de 2008

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Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Fim da festa

De outubro a dezembro de 2007, a diretoria do Corinthians gastou R$ 21 milhões do dinheiro guardado em caixa, praticamente extinguindo os recursos obtidos com a venda do meia Willian. Foi o início da gestão Andres Sanchez. Assim, de um total de R$ 23,3 milhões, sobraram R$ 2,3 milhões nos cofres ao final do ano. Os recursos foram usados para pagar parcelas de dívidas (Nilmar e Passarela), salários e 13º. "Era para dar fôlego. Já estava previsto que acabaria em dezembro", afirmou o vice de finanças Raul Corrêa da Silva.




Gangorra. Pelos planos da diretoria corintiana, o clube já deve equilibrar as contas -ou seja, gastar o mesmo que arrecada - a partir de fevereiro. Assim, não seria mais necessário ter receitas extras.

Tamanho. A diretoria do Corinthians chegou ao número consolidado da dívida: R$ 101,5 milhões ao final de 2007. Espera divulgar o balanço definitivo em breve.

Paralelo. No dia em que o Corinthians passava em branco contra o Mirassol, o atacante Finazzi fazia preparação física em separado na academia do Parque São Jorge.

Cautela. Antes da série de desfalques, em meio ao elenco reduzido, a diretoria do São Paulo planejava reter a maior parte do dinheiro arrecadado com vendas de atletas para a manutenção do futebol em 2008, que custará um total de R$ 80 milhões. Ou seja, seguiria com a política de contratar reforços sem gastar muito.

Champanhe. Reservadamente, cartola de um grande paulista diz que a FPF (Federação Paulista de Futebol) comemora cada vez que um grande tropeça ou um favorito de um clássico não ganha. O objetivo da entidade é que o campeonato seja equilibrado.

Prorrogação. A diretoria do Palmeiras avaliava que o time iria "engrenar" na 5ª ou na 6ª rodada do Paulista. Passado o prazo, o time é oitavo e não se acertou. Mas diretores do futebol dizem não estar preocupados porque a competição está no início.

Professor. Há uma série de explicações na diretoria palmeirense para o rendimento do time: a chegada recente de novos atletas, preparo físico e dificuldade de adaptação aos campos. Ninguém responsabiliza Vanderlei Luxemburgo.

Babel. O Joinville anunciou que Luxemburgo assinaria contrato de parceria de sua empresa (WL Sports) com o clube, ontem, em visita à cidade. A assessoria do técnico nega: diz que a consultoria é técnica, sem fins lucrativos.

Chegou. As confederações de esportes olímpicos já usufruem do dinheiro da lei de incentivo -total de R$ 23,4 milhões - dado pela Petrobras em projeto do COB. Boxeadores, por exemplo, viajarão à República Dominicana.

Mesada. A princípio, o COB não repassará dinheiro às confederações. Irá pagar diretamente por serviços ou bens.

Colaborou EDUARDO ARRUDA , da Reportagem Local

Dividida

"Não é só o Palmeiras. Os clubes grandes não estão na mesma condição física dos pequenos [no Paulista]"


De SERAPHIM DEL GRANDE , presidente do Conselho Deliberativo do Palmeiras, sobre os tropeços dos grandes no início do Estadual


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