DA REPORTAGEM LOCAL

O governo federal reconhece que a questão do ambiente foi uma das responsáveis pela derrocada da candidatura do Rio aos Jogos de 2012 e reforça o setor para a candidatura para 2016.
"Após uma análise da última candidatura, detectamos falta de empenho com o ambiente. Descuidamos daquela vez", reconhece Ronaldo Hipólito Soares, do Ministério do Meio Ambiente, que representa a pasta em reuniões do comitê da candidatura da cidade fluminense.
""Nossa candidatura atual difere daquela, antecipamos em quase um ano a assinatura, com o Estado do Rio, de um plano de gestão integrada [de resíduos sólidos]. Ia ser assinado em julho, agosto deste ano. Resolvemos antecipar e mostrar ao COI que estamos trabalhando."
O plano trata da coleta seletiva e do processo de triagem, com a seleção do que vai para os aterros e do que será reciclado. Ele visa aumentar a vida útil dos aterros e, ao fazer uso da parcimônia, poupar energia elétrica. Inclui a formação de consórcios e até ajuda para municípios pequenos, que não tenham condições financeiras.
""Percebemos que o COI é mais exigente nas questões de ambiente do que a Fifa", diz Soares, ao lembrar que o Brasil receberá a Copa-14.
A exemplo do que foi feito no Pan, deve seguir a proibição para veículos não-credenciados de irem aos locais de competição a fim de diminuir a emissão de CO2. E os locais de treino e competição devem ser próximos para evitar deslocamentos longos entre essas áreas. (EO)


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