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União banca dois terços das obras de mobilidade
DA REPORTAGEM LOCAL
As três esferas de governo se
comprometeram a investir um
total de R$ 12,67 bilhões em
obras de mobilidade urbana
voltadas para a Copa de 2014.
Desse montante, um pouco
mais de dois terços (67,4%) virão dos cofres do governo federal via financiamento da Caixa
ou do BNDES (Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social). De acordo com a
matriz de responsabilidades,
no entanto, todas essas obras
serão executadas pelos governos estaduais e municipais.
Ainda segundo o documento,
a União ficará responsável apenas pela fiscalização das obras
de mobilidade. A matriz de responsabilidades diz também
que ao governo federal caberá
apenas a execução de obras em
aeroportos e portos, que não
estão listadas no documento.
São Paulo será a cidade-sede
mais beneficiada pela linha de
crédito federal. A Caixa disponibilizará R$ 1,082 bilhão para
a construção do monotrilho da
Linha Ouro, que ligará Congonhas ao Morumbi. O custo total
da obra é de R$ 2,9 bilhões, ou
23% do total investido em mobilidade urbana, de acordo com
o documento.
A execução dessa obra ficará
a cargo do governo do Estado.
Brasília foi a cidade que menos pleiteou crédito para obras
de mobilidade, apesar de ter
pedido a verba máxima para financiar seu estádio (R$ 400
milhões). A Caixa concedeu R$
361 milhões para a construção
do trecho 1 do VLT (veículo leve sobre trilhos), que ligará o
aeroporto ao Terminal Asa Sul.
Na última semana, as obras
ficaram paralisadas por quatro
dias por suspeita de irregularidade ligada ao escândalo envolvendo o governador José Roberto Arruda.
(MB E PC)
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