São Paulo, quarta-feira, 04 de abril de 2001

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Adendo vira o principal alvo de investigação

DO PAINEL FC

O adendo do contrato entre Nike e CBF, feito em abril, é o que mais está causando polêmica na CPI da Câmara.
Para a cúpula da comissão, ele dá poderes demais à multinacional, que se torna uma espécie de agência da CBF.
Entre outros benefícios, a multinacional tem direito a 20% da cota de todo amistoso realizado pela seleção brasileira, independente de ser ou não jogo Nike.
A empresa tem direito ainda a parte das receitas de bilheteria e publicidade que não estavam acertadas no primeiro contrato feito entre as duas partes.
Com a redução no número de amistosos Nike por ano -de cinco para dois-, a CBF aceitou dar desconto, que pode chegar a cerca de US$ 14,5 milhões, nos pagamentos que a empresa tem de fazer à confederação.
Finalmente, alguns amistosos foram dados de presente pela CBF para a Nike -foi o caso do primeiro jogo Nike, em 1997, uma partida contra o México, em Miami, e de dois confrontos na Austrália, contra a seleção local, em 1999. Na Austrália, Ronaldo, que deveria jogar, acabou cortado.


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