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Adendo vira o principal alvo de investigação
DO PAINEL FC
O adendo do contrato entre Nike e CBF, feito em abril, é o que
mais está causando polêmica na
CPI da Câmara.
Para a cúpula da comissão, ele
dá poderes demais à multinacional, que se torna uma espécie de
agência da CBF.
Entre outros benefícios, a multinacional tem direito a 20% da cota de todo amistoso realizado pela
seleção brasileira, independente
de ser ou não jogo Nike.
A empresa tem direito ainda a
parte das receitas de bilheteria e
publicidade que não estavam
acertadas no primeiro contrato
feito entre as duas partes.
Com a redução no número de
amistosos Nike por ano -de cinco para dois-, a CBF aceitou dar
desconto, que pode chegar a cerca
de US$ 14,5 milhões, nos pagamentos que a empresa tem de fazer à confederação.
Finalmente, alguns amistosos
foram dados de presente pela CBF
para a Nike -foi o caso do primeiro jogo Nike, em 1997, uma
partida contra o México, em Miami, e de dois confrontos na Austrália, contra a seleção local, em
1999. Na Austrália, Ronaldo, que
deveria jogar, acabou cortado.
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