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Comissão deverá
estar "sepultada"
ao inquirir CBF
DO ENVIADO A BRASÍLIA
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol,
Ricardo Teixeira, deverá
prestar seu depoimento à
CPI da CBF/Nike, na próxima terça-feira, com os trabalhos da comissão já praticamente encerrados.
Amanhã, não deverá ser
aprovado na Câmara o requerimento para que as investigações da CPI continuem. Com isso, os trabalhos da comissão se encerrariam na quarta-feira da próxima semana, um dia após o
depoimento do dirigente.
Apesar do fim iminente, o
presidente da CBF ainda não
quis dar como certo o encerramento da CPI iniciada para investigar o contrato entre
a entidade e a multinacional
de material esportivo Nike.
Segundo sua assessoria,
Teixeira ainda acha possível
uma reviravolta.
Mesmo que os trabalhos
sejam encerrados na semana
que vem, o dirigente ressaltou que o futebol brasileiro
continuará sendo investigado pelo menos até dezembro, já que a CPI do Futebol,
no Senado, seguirá funcionado até o final do ano.
Com a comissão da Câmara ainda em andamento, o
presidente da CBF também
não quis adiantar seu balanço sobre o que foi feito e nem
sobre a influência das investigações em sua imagem perante a opinião pública.
Por enquanto, Teixeira só
revelou que considera ser o
dirigente que mais perdeu
poder com a CPI, já que precisou dividi-lo, ao fazer um
acordo com o ex-jogador
Pelé e com o ministro Carlos
Melles (Esporte e Turismo).
O presidente da CBF avaliou ainda que o resultado da
comissão frustará o que os
adversários dele imaginavam que aconteceria.
Teixeira demonstrou satisfação por nada contra ele ter
sido revelado até agora pela
CPI. Isso, segundo sua assessoria, é que foi o motivo de
as investigações contra ele
terem sido abafadas.
Para o dirigente, essa falta
de resultados, porém, não
foi mérito dele, mas porque
os fatos levaram a isso.
(FM)
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