São Paulo, sábado, 04 de maio de 2002

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Suíço diz que agora responde só por escrito

DA REPORTAGEM LOCAL

Acuado pelas denúncias de Michel Zen-Ruffinen, que participava, a seu lado, do dia-a-dia da Fifa, Joseph Blatter preferiu o silêncio após a reunião ocorrida ontem.
Sentado ao lado do secretário-geral da entidade, ex-aliado que se transformou em um de seus maiores algozes, o presidente da Fifa demonstrava constrangimento e cansaço.
""Não me sinto bem. É como se eu estivesse participando de um filme errado, uma história que não é a minha. Hoje [ontem" foi o dia mais difícil nos meus 27 anos de Fifa."
Dizendo que não poderia responder a maioria das questões que a imprensa provavelmente lhe faria, avisou que as responderá, por escrito, na semana que vem.
A amigos, reclamou estar sendo vítima de uma campanha de difamação por causa das eleições, marcadas para Seul, dois dias antes do início da Copa. Tem reclamado muito de Lennart Johansson, presidente da Uefa, entidade que dirige o futebol europeu, a quem acusa de estar por trás das declarações de Zen-Ruffinen.
O brasileiro Ricardo Teixeira e o argentino Julio Grondona, em compensação, têm sido muito elogiados pelo dirigente pelo apoio que têm lhe dado.


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