DA REPORTAGEM LOCAL

A Odepa irá anunciar no próximo dia 2 de junho as modalidades esportivas que serão cortadas do Pan-Americano de Santo Domingo. A decisão será tomada com base em dois fundamentos principais: as condições das instalações em que as provas serão realizadas e o número de países inscritos em cada competição.
O regulamento do Pan exige que pelo menos cinco países estejam representados em cada torneio. Se esse número não é atingido, a competição é cancelada.
Até agora já foram tiradas da programação algumas provas de natação, saltos ornamentais, esgrima e vela. Nesse último caso, só na semana passada seis classes não-olímpicas foram cortadas dos Jogos. São elas: snipe, lightining, laser feminino, sunfish, hobby cat 16 e J24. Com isso, o Brasil competiria apenas em três classes: laser, com Robert Scheidt, mistral masculino, com Ricardo Winicki, o Dimba, e mistral feminino, com Carol Borges.
Das provas específicas do Pan -boliche, caratê, hóquei sobre patins, patinação artística, pelota basca, raquetebol e squash-, pelo menos três não devem ser realizadas nesta edição do Pan.
O remo também deve ter pelo menos uma prova cancelada, enquanto a canoagem e o hipismo ainda não foram confirmados.
Em compensação, futebol -que terá a disputa de seleções sub-20-, basquete, vôlei e boxe não correm o mínimo risco de serem eliminados, segundo informações da própria Odepa.
Para completar, os organizadores chegaram a pedir uma prorrogação do prazo de vistoria final das obras em Santo Domingo de 30 de maio para 15 de junho. O pedido, no entanto, não foi aceito.
A direção da Odepa lembrou aos dominicanos que o prazo já havia sido estendido duas vezes e que não teria cabimento novo adiamento. Depois da vistoria de 30 de maio, Mario Vázquez Raña, mexicano que preside a Odepa, anunciará o programa oficial do Pan -e as competições que, por um motivo ou outro, terão de ficar de fora. (EO E JCA)


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