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BASQUETE
Seleção feminina abre mão de time B para Sul-Americano
DA REPORTAGEM LOCAL
Por falta de atletas, a direção da seleção feminina desistiu de enviar time B para o
Sul-Americano do Equador,
que começa no dia 24.
Das 10 jogadoras que se
apresentam hoje, no Rio, só 2
serão cortadas até o torneio,
que será utilizado como treino de luxo para o Pré-Olímpico Mundial, última chance
de o Brasil assegurar lugar
nos Jogos de Pequim.
A seletiva olímpica será
em Madri, em junho. Doze
seleções disputam cinco vagas. Na primeira fase, o Brasil
pega Espanha e Ilhas Fiji.
"A temporada européia se
estendeu, e temos as jogadoras na WNBA. Não teria
elenco para enviar um time
ao Equador e deixar outro
treinando no Brasil", lamenta o técnico Paulo Bassul.
Para compensar a dificuldade, ele pretende desprezar
o Sul-Americano, tecnicamente fraco. "Normalmente,
o time só bate uma bola de
manhã quando joga à noite.
No Equador, já reservei academia, e elas vão treinar normalmente e jogar à noite."
Só a Argentina pode criar
alguma dificuldade ao Brasil.
"Mas nem sabemos se elas
vão com o time principal."
Das convocadas, o técnico
ainda não terá Adrianinha,
Claudinha, Mamá e Grazi. As
quatro estão na Europa e se
juntam ao grupo no Equador. Êga e Francieli, cujo time foi eliminado na Espanha, apresentam-se hoje.
Já Érika e Iziane (Atlanta)
e Kelly (Seattle) estão na
WNBA e só se integram ao
grupo em Madri. Da equipe
que treina no Rio, cinco atletas disputaram série amistosa com Cuba, em março, considerada um "vestibular" para as novas selecionáveis.
"A convocação da Karina e
da Natália se deveu 100% ao
desempenho contra Cuba",
diz Bassul, que também chamou Chuca, Karen e Tatiana
Conceição -elas estiveram
em ação na ilha caribenha.
"Fico feliz de ter sido aprovada no vestibular. Agora,
quero ir ao Sul-Americano",
diz a armadora Natália.
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