São Paulo, terça-feira, 04 de maio de 2010

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Painel FC

EDUARDO ARRUDA painelfc.folha@uol.com.br

Clima azedo

Em meio aos problemas de atrasos nas obras para a reforma e construção dos estádios da Copa-14, quem transita entre o Comitê Organizador Local e o governo federal diz que a relação entre os órgãos nunca foi tão ruim. A ponto de um interlocutor petista dizer que o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., abriu diálogo com a Fifa sem passar pelo comitê. O governo nega. Diz que jamais se comunicou diretamente com a entidade máxima do futebol. Também pesou para o clima ruim a defesa de Silva Jr. ao Morumbi.



Problemático. O ministro do Esporte tem encontro marcado hoje com o governador do DF, Rogério Rosso, para discutir os problemas enfrentados no Mané Garrincha, cuja licitação para a obra do estádio, um dos mais caros da Copa-14, foi colocada sob suspeita de favorecimento.

Fora da linha. O foco principal da discussão, porém, segundo Orlando Silva Jr., é que o projeto do Veículo Leve sobre Trilhos, que atenderia ao estádio, não será executado para o Mundial.

Ouvi direito? O "pito" público dado pelo secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, em Ricardo Teixeira, presidente do COL, pegou de surpresa cartolas e políticos envolvidos com a Copa-14. Valcke tem relação estreita com Teixeira.

Conhecidos. Ricardo Teixeira telefonou ontem para parabenizar Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro pelo título paulista do Santos. O santista jura que não falaram sobre convocação para a Copa-10.

De fora. O presidente do Santos não acompanhou a entrega da taça anteontem no Pacaembu. Disse que os seguranças não deixaram que ele saísse do camarote após o jogo por causa do tumulto.

Bolada. A diretoria do Corinthians já definiu premiação recorde caso o time elimine o Flamengo amanhã na Libertadores. "Já pagamos quando não valia nada, imagine agora", disse um cartola.

Perigo. No Parque São Jorge, há preocupação em relação à escalação de Felipe. Alegam que é uma temeridade por em campo um goleiro que não joga faz mais de um mês.

Passando... O presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, assinou no final de outubro de 2009 procuração conferindo ao diretor administrativo, Wlademir Pescarmona, poderes para tocar todo tipo de ação no clube.

...o bastão. Belluzzo diz que tomou essa atitude para "dar agilidade à administração". "Você não pode ter uma estrutura centralizada", afirma o mandatário, que nega a falta de tempo como uma das razões pela procuração. "Quem não tem tempo é preguiçoso, não tem nada a ver."

Um e outro. Na semana passada, Pescarmona tentou participar da reunião do COF que reprovou as contas de março e foi barrado. Belluzzo não compareceu ao encontro.

Colaboraram RENAN CACIOLI, e MARTÍN FERNANDEZ, da Reportagem Local

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