São Paulo, domingo, 04 de junho de 2000


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Auto-ajuda divide Peru

DO ENVIADO A LIMA

Para além da tática, o técnico do Peru, o colombiano Francisco Maturana, que se notabilizou por formar uma seleção de seu país de jogo belo e ofensivo, mas displicente, tem se preocupado também com o lado psicológico dos seus atletas.
No refeitório da concentração peruana, pôs um cartaz com a inscrição: "Os fantasmas assustam mais de longe que de perto".
A mensagem motivacional, uma evidente referência à seleção brasileira, não sensibilizou entretanto os jogadores.
"Isso só tem significado para quem crê em fantasmas, o que não é o meu caso. O Brasil não é um fantasma, tem jogadores de carne e osso", disse o lateral-esquerdo Olivares. "O Brasil é uma realidade, e somos todos humanos", completou o volante Jayo.
Dentro de campo, a maior preocupação do Peru, uma das revelações das eliminatórias, será anular o lado esquerdo do Brasil, por onde costumam atacar Roberto Carlos, Alex e Rivaldo.
"O Brasil é fortíssimo naquele setor, pela habilidade e entrosamento de Rivaldo e Roberto Carlos. Vamos tentar bloqueá-los com pelo menos dois homens para contra-atacar pelo mesmo lado", disse Maturana, que deverá escalar só um atacante, Zuñiga.
Para a partida de hoje, ele tem três desfalques certos: o goleiro Ibañez, o volante Solano e o meia Maldonado, todos suspensos.
Ibañez será substituído por Miguel Miranda, goleiro que defende o clube chinês Shenyang Haishi e que da última vez que enfrentou o Brasil, na Copa América-97, sofreu sete gols. (FV)

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