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Auto-ajuda divide Peru
DO ENVIADO A LIMA
Para além da tática, o técnico do
Peru, o colombiano Francisco
Maturana, que se notabilizou por
formar uma seleção de seu país de
jogo belo e ofensivo, mas displicente, tem se preocupado também com o lado psicológico dos
seus atletas.
No refeitório da concentração
peruana, pôs um cartaz com a inscrição: "Os fantasmas assustam
mais de longe que de perto".
A mensagem motivacional,
uma evidente referência à seleção
brasileira, não sensibilizou entretanto os jogadores.
"Isso só tem significado para
quem crê em fantasmas, o que
não é o meu caso. O Brasil não é
um fantasma, tem jogadores de
carne e osso", disse o lateral-esquerdo Olivares. "O Brasil é uma
realidade, e somos todos humanos", completou o volante Jayo.
Dentro de campo, a maior preocupação do Peru, uma das revelações das eliminatórias, será anular o lado esquerdo do Brasil, por
onde costumam atacar Roberto
Carlos, Alex e Rivaldo.
"O Brasil é fortíssimo naquele
setor, pela habilidade e entrosamento de Rivaldo e Roberto Carlos. Vamos tentar bloqueá-los
com pelo menos dois homens para contra-atacar pelo mesmo lado", disse Maturana, que deverá
escalar só um atacante, Zuñiga.
Para a partida de hoje, ele tem
três desfalques certos: o goleiro
Ibañez, o volante Solano e o meia
Maldonado, todos suspensos.
Ibañez será substituído por Miguel Miranda, goleiro que defende o clube chinês Shenyang Haishi e que da última vez que enfrentou o Brasil, na Copa América-97,
sofreu sete gols.
(FV)
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