São Paulo, sexta-feira, 04 de junho de 2004

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VÔLEI

Dos três oponentes da primeira fase, dois não obtiveram vaga na Olimpíada

Contra rivais fracos, Brasil usa Liga para pegar ritmo

MARIANA LAJOLO
DA REPORTAGEM LOCAL

O campeonato é o último antes da Olimpíada e peça-chave na preparação das seleções que estarão em Atenas. Para o Brasil, no entanto, a Liga Mundial, ao menos em seu início, significa pouco em relação aos Jogos.
A seleção de Bernardinho entra hoje em quadra, às 15h, em Larissa. A estréia contra os donos da casa, na Grécia, carrega muito simbolismo, mas pouco acrescenta para transformar a competição em uma prévia olímpica.
Os gregos conseguiram sua vaga nos Jogos por serem os anfitriões -não precisaram passar pelo qualificatório. Os melhores resultados do time na história foram os sétimos lugares no Mundial-2002 e na Liga-2003.
A Grécia não correu o risco de amargar a mesma situação que Espanha e Portugal, próximos rivais do Brasil na primeira etapa.
As duas seleções, que chegaram a ser apontadas como promessas do esporte nos últimos anos, fracassaram nos Pré-Olímpicos e assistirão aos Jogos em casa.
Teste de forças contra adversários dos Jogos o time do técnico Bernardinho só fará se chegar à etapa final, de 16 a 18 de julho, na Itália. Disputam o título os donos da casa mais as três equipes com os melhores aproveitamentos na etapa intercontinental.
"Se por acaso formos mal e não conseguirmos nos classificar para a fase final, em Roma, vamos ter que repensar toda a preparação", analisou Bernardinho, cujo time defende o título da competição.
Diante de um cenário não muito ameaçador, a seleção vai aproveitar os 12 jogos da primeira fase para ganhar ritmo. Os atletas se apresentaram à seleção em condições bem inferiores às esperadas pelo técnico, vindos de uma temporada sem brilhos individuais.
"A falta de ritmo ficou clara nos amistosos que fizemos contra a Bulgária [duas vitórias do Brasil]. Não estamos 100%. Vamos ter de chegar lá durante a competição", afirmou o líbero Escadinha.
Para os confrontos contra a Grécia, hoje e domingo, a maior preocupação do Brasil é o bloqueio do adversário. Os gregos têm a maior média de altura do Grupo A, com 1,97 m. Brasileiros e espanhóis aparecem em seguida, com 1,95 m. Portugal é a equipe mais baixa, com 1,93 m.
"Vamos precisar de paciência no ataque", ensinou Giovane.
Após passar pela barreira grega, o Brasil terá jogos em São Paulo, Campo Grande e Belo Horizonte antes de retornar à Europa, onde termina o ensaio para Atenas.


NA TV - Sportv, ao vivo, a partir das 15h


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