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VÔLEI
Dos três oponentes da primeira fase, dois não obtiveram vaga na Olimpíada
Contra rivais fracos, Brasil usa Liga para pegar ritmo
MARIANA LAJOLO
DA REPORTAGEM LOCAL
O campeonato é o último antes
da Olimpíada e peça-chave na
preparação das seleções que estarão em Atenas. Para o Brasil, no
entanto, a Liga Mundial, ao menos em seu início, significa pouco
em relação aos Jogos.
A seleção de Bernardinho entra
hoje em quadra, às 15h, em Larissa. A estréia contra os donos da
casa, na Grécia, carrega muito
simbolismo, mas pouco acrescenta para transformar a competição
em uma prévia olímpica.
Os gregos conseguiram sua vaga nos Jogos por serem os anfitriões -não precisaram passar
pelo qualificatório. Os melhores
resultados do time na história foram os sétimos lugares no Mundial-2002 e na Liga-2003.
A Grécia não correu o risco de
amargar a mesma situação que
Espanha e Portugal, próximos rivais do Brasil na primeira etapa.
As duas seleções, que chegaram
a ser apontadas como promessas
do esporte nos últimos anos, fracassaram nos Pré-Olímpicos e assistirão aos Jogos em casa.
Teste de forças contra adversários dos Jogos o time do técnico
Bernardinho só fará se chegar à
etapa final, de 16 a 18 de julho, na
Itália. Disputam o título os donos
da casa mais as três equipes com
os melhores aproveitamentos na
etapa intercontinental.
"Se por acaso formos mal e não
conseguirmos nos classificar para
a fase final, em Roma, vamos ter
que repensar toda a preparação",
analisou Bernardinho, cujo time
defende o título da competição.
Diante de um cenário não muito ameaçador, a seleção vai aproveitar os 12 jogos da primeira fase
para ganhar ritmo. Os atletas se
apresentaram à seleção em condições bem inferiores às esperadas
pelo técnico, vindos de uma temporada sem brilhos individuais.
"A falta de ritmo ficou clara nos
amistosos que fizemos contra a
Bulgária [duas vitórias do Brasil].
Não estamos 100%. Vamos ter de
chegar lá durante a competição",
afirmou o líbero Escadinha.
Para os confrontos contra a
Grécia, hoje e domingo, a maior
preocupação do Brasil é o bloqueio do adversário. Os gregos
têm a maior média de altura do
Grupo A, com 1,97 m. Brasileiros
e espanhóis aparecem em seguida, com 1,95 m. Portugal é a equipe mais baixa, com 1,93 m.
"Vamos precisar de paciência
no ataque", ensinou Giovane.
Após passar pela barreira grega,
o Brasil terá jogos em São Paulo,
Campo Grande e Belo Horizonte
antes de retornar à Europa, onde
termina o ensaio para Atenas.
NA TV - Sportv, ao vivo, a
partir das 15h
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