São Paulo, sábado, 04 de agosto de 2007

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Datafolha no Brasileiro

Boa campanha ofusca ataques de segunda

Grêmio e São Paulo contrariam histórico do torneio DA REPORTAGEM LOCAL Na era pontos corridos dos Brasileiro, iniciada em 2003, um ataque fraco sempre foi um sinônimo de fracasso. Isso até Grêmio e São Paulo entrarem em campo na atual edição, onde estão em ascensão na classificação nas últimas rodadas.
Os dois estão numa situação na tabela que não combina com suas médias de gols marcados até o momento.
Os gaúchos, em quinto, estão a só um ponto e uma posição da zona de classificação à Libertadores, mesmo tendo, ao lado do América-RN, o ataque menos produtivo -média de 0,88 gol marcado por partida. Nunca nos pontos corridos um clube conquistou vaga no principal torneio de clubes ou mesmo na Copa Sul-Americana (até o 13º já fez isso) fazendo menos de um tento por jogo.
O São Paulo só não é líder porque perde nos critérios de desempate para o Botafogo. Faz isso com o quarto pior ataque -média de 1,13. Nunca um top 5 do Nacional sob sua atual regra foi tão fraco no ataque -o recorde é do São Caetano, quarto colocado em 2003 com 1,15.
Como, logicamente, sofre poucos gols -o São Paulo tem a melhor defesa, e o Grêmio, a terceira-, a dupla faz os jogos com menos bolas na rede.
A equipe de Muricy Ramalho tem a menor média de finalizações sofridas, e o Grêmio, a quarta. Por outro lado, ambos têm índices ruins em fundamentos que exigem técnica e "fair play". Por exemplo: os comandados de Mano Menezes têm a terceira menor média de dribles do Nacional. O São Paulo é o sexto clube mais faltoso.


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