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Datafolha no Brasileiro
Boa campanha ofusca ataques de segunda
Grêmio e São Paulo contrariam histórico do torneio
DA REPORTAGEM LOCAL
Na era pontos corridos dos
Brasileiro, iniciada em 2003,
um ataque fraco sempre foi um
sinônimo de fracasso. Isso até
Grêmio e São Paulo entrarem
em campo na atual edição, onde estão em ascensão na classificação nas últimas rodadas.
Os dois estão numa situação
na tabela que não combina com
suas médias de gols marcados
até o momento.
Os gaúchos, em quinto, estão
a só um ponto e uma posição da
zona de classificação à Libertadores, mesmo tendo, ao lado do
América-RN, o ataque menos
produtivo -média de 0,88 gol
marcado por partida. Nunca
nos pontos corridos um clube
conquistou vaga no principal
torneio de clubes ou mesmo na
Copa Sul-Americana (até o 13º
já fez isso) fazendo menos de
um tento por jogo.
O São Paulo só não é líder
porque perde nos critérios de
desempate para o Botafogo.
Faz isso com o quarto pior ataque -média de 1,13. Nunca um
top 5 do Nacional sob sua atual
regra foi tão fraco no ataque -o
recorde é do São Caetano, quarto colocado em 2003 com 1,15.
Como, logicamente, sofre
poucos gols -o São Paulo tem a
melhor defesa, e o Grêmio, a
terceira-, a dupla faz os jogos
com menos bolas na rede.
A equipe de Muricy Ramalho
tem a menor média de finalizações sofridas, e o Grêmio, a
quarta. Por outro lado, ambos
têm índices ruins em fundamentos que exigem técnica e
"fair play". Por exemplo: os comandados de Mano Menezes
têm a terceira menor média de
dribles do Nacional. O São Paulo é o sexto clube mais faltoso.
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